quinta-feira, 25 de novembro de 2010

XIX OLIMPÍADA ESTUDANTIL CVA - IMAGENS 2

Equipe campeã do futsal 15

Valiosa equipe de apoio formada pelas alunas

Equipe de professores no jogo festivo de volei

Handebol feminino campeão

Futsal feminino campão

Handebol feminino campeão

Volei masculino 13 vice-campeão

futsal fem 13

Handebol fem 13 campeão

Matheus arremessando para o gol

Kácio mostrando toda sua elasticidade

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Estudo alerta para riscos cardíacos de 'alcoolismo de fim de semana'

 O consumo excessivo de álcool concentrado nos fins de semana dobra os riscos de se morrer de parada cardíaca com relação a um consumo continuado, revelou um estudo comparativo feito na França e na Irlanda do Norte e publicado esta terça-feira (23) na edição on-line do "British Medical Journal" (BMJ).

A equipe de Jean-Bernard Ruidavets, da Universidade de Toulouse, procurou investigar se os hábitos de consumo de álcool, muito diferentes na França e na Irlanda do Norte, poderiam estar vinculados com a disparidade das taxas de mortalidade por doenças coronarianas, constatada entre os dois países.

As taxas de casos de insuficiência coronariana aguda (infarto do miocárdio e morte coronariana) são duas vezes mais elevadas na Irlanda do Norte do que na França.

Os cientistas acompanharam, durante 10 anos, cerca de mil homens de três cidades francesas (Lille, Estrasburgo e Toulouse) e de Belfast, de 50 e 59 anos e livres de doenças cardíacas no início do estudo, em 1991.

Eles descobriram que o volume semanal de álcool consumido pelos bebedores regulares era praticamente idêntico em Belfast e na França.

Ao contrário, os "hábitos de consumo eram radicalmente diferentes nos dois países: em Belfast, o consumo de álcool estava mais concentrado em um dia da semana (no sábado), enquanto nas três cidades francesas, o consumo estava distribuído de forma mais regular ao longo da semana".

A preponderância do "binge drinking", definido no estudo como o consumo excessivo de álcool (ou seja, quatro ou cinco taças de vinho) em uma única ocasião, foi quase 20 vezes maior em Belfast do que na França (9,4% dos homens em Belfast contra 0,5% na França).

Paralelamente, a incidência anual de mortes coronarianas quase dobrou em Belfast (5,63 em 1.000) com relação à França (2,78 em 1.000).

"Levamos em consideração fatores de risco clássicos que explicam uma parte da variabilidade de 1 a 2 entre a França e a Irlanda do Norte, e introduzimos os hábitos de consumo e, em seguida, o consumo do vinho", explicou à AFP um dos encarregados do estudo, Jean Ferrières (Universidade de Toulouse).

"De forma simétrica, está o fato de se consumir em uma ou duas vezes grandes quantidades de álcool, que causa a morte coronariana, e o de se consumir regularmente vinho, que protege o coração", disse.

Em Belfast, os homens bebiam principalmente cerveja (75,5%), seguida de destilados (61,3%), sendo o vinho pouco consumido (27,4%). Na França, ao contrário, o consumo de vinho predominava (91,8%).

"O consumo de vinho reflete um comportamento de vida diferente com relação ao de cerveja e está associado a outros fatores de proteção do sistema cardiovascular, como a alimentação", explicou Ferrières.

Em editorial publicado pelo BMJ, Annie Britton (University College London) advertiu contra os efeitos nocivos do álcool para outras patologias.

"É preciso lembrar a todos os grandes bebedores, seja qual for seu hábito de consumo, que aumentam o risco de desenvolver muitas doenças, como a cirrose, a pancreatite crônica e vários tipos de câncer", afirmou.


Fonte: Uol

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

XIX OLIMPÍADA ESTUDANTIL CVA - IMAGENS











XIX OLIMPÍADA ESTUDANTIL CVA - RESULTADO GERAL

Durante os dias 19, 20 e 21 do corrente mês realizamos a XIX OLIMPÍADA ESTUDANTIL CVA, a mais tradicional competição esportiva escolar de nossa região. Foram dias de disputas sadias onde os alunos puderam congratular-se, fazer novos amigos e em realizar disputas saudáveis.
Nossos sinceros parabéns aos professores Robert e Alessandro do José Jucá, Dicoza do CSCJ, Pompeu e Braga do CACD pelo espírito esportivo,  pela competitividade e pela amizade.
Nosses agradecimentos também a toda comissão de apoio formada por alunos, ex-alunos e funcionários do CVA pela dedicação e compromisso. É claro que não poderíamos esquecer  da direção do CVA que sensível a importância que o esporte tem na formação dos jovens deu total apoio ao evento.
Vejam agora a tabela completa bem como a pontuação e a classificação das escolas participantes.




No próximo post estarei colocando as fotos. AGUARDEM.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

DNA faz a mulher viver mais do que o homem

Experiência mostra que diferenças no código genético podem ser responsáveis pela diferença de longevidade entre os sexos

As mulheres vivem mais do que os homens. No mundo, em média 4 anos e 8 meses a mais. E, no Brasil, a diferença é ainda maior - 7 anos a favor das mulheres. Os cientistas sempre recorreram a explicações comportamentais: os homens bebem e fumam mais, vão menos ao médico, sofrem mais homicídio etc. É verdade. Mas o fator determinante pode ser outro: o DNA. Usando técnicas de manipulação genética, cientistas de duas universidades japonesas criaram ratos bimaternais, ou seja, que tinham duas mães e nenhum DNA masculino. Incrivelmente, esses animais tiveram a longevidade estendida em 30%: viveram em média 186 dias a mais do que os ratos normais. "Nós achamos que isso se deva à supressão de um gene chamado Rasgrf1, que os animais normalmente herdam do pai", afirma o biólogo Tomohiro Kono, da Universidade de Agricultura de Tóquio. Kono e sua equipe são líderes mundiais nas pesquisas sobre DNA dos sexos: foram eles que criaram, em 2004, a técnica que permite gerar descendentes entre duas fêmeas de rato, sem a necessidade de um macho. "Os resultados sugerem que o esperma tem um efeito negativo na longevidade de mamíferos", conclui o novo estudo, que foi publicado no jornal científico Human Reproduction (principal publicação especializada no assunto). A influência do DNA nas diferenças de longevidade entre os sexos também poderia ajudar a explicar outro fato: entre as pessoas que conseguem ultrapassar a barreira de 110 anos de idade, 96% são mulheres.



Fonte: Superinterresante

Nutrição funcional contra a celulite

Muito se fala sobre as causas da celulite. Entre as explicações, destacam-se as teorias alérgica, tóxica, circulatória, metabólica, bioquímica e até hormonal. O que pouco se fala é que se pode prevenir e tratar a celulite com a nutrição funcional, considerada um dos melhores meios para se obter resultados satisfatórios contra os “furinhos indesejados” que incomodam a maioria das mulheres.

A nutrição funcional possibilita um tratamento individualizado, baseado na bioquímica pessoal de cada indivíduo e com isso mantém o equilíbrio do organismo, além de prevenir doenças. É importante saber que a celulite é uma patologia causada por vários fatores, e por isso é fundamental conhecer suas reais causas e então iniciar um tratamento que inclui a mudança de hábitos alimentares, retirando o que não faz bem (desintoxicação) e incluindo novos alimentos - sempre de acordo com a avaliação individual do paciente.

Problemas intestinais são uma das principais causas da celulite e de diversas outras doenças.

Os alimentos alergênicos têm um papel muito importante na formação da celulite. Cada indivíduo tem suas sensibilidades alimentares e individualidade bioquímica, ou seja, muitas vezes ingere uma alimentação não adequada ao seu organismo. Estes alimentos comprometem a saúde intestinal e o desequilibram, podendo gerar diversos processos inflamatórios, como a celulite, um dos maiores que o organismo apresenta.

* Alimentos que devem ser evitados a fim de combater a celulite:- Carne vermelha;
- Açúcar;
- Gorduras;
- Refrigerantes;
- Bebidas alcoólicas.

Eles prejudicam a pele e aumentam a velocidade do envelhecimento devido às toxinas presentes.

* O refrigerante é um dos principais inimigos para quem que fugir da celulite, pois eles aumentam a velocidade do envelhecimento devido às toxinas presentes.

* O sal/sódio também é apontado como um "veneno" para a celulite, pois o sal ajuda o organismo a reter liquido, desta forma, prejudica a circulação que esta muito envolvida no processo da celulite que é um problema circulatório e inflamatório.

Saiba que é possível manter uma alimentação anti-celulite. Os alimentos bons para combater a celulite são os que contenham cobre e manganês, que podem ser encontrados no azeite de oliva extra-virgem, castanha do Pará, soja, amêndoas, feijão, lentilha, lima da Pérsia. Vitamina A e betacaroteno também são indicados, que podem ser encontrados em alimentos amarelos ou alaranjados, como tomate, cenoura, mamão e abóbora. São alimentos antiinflamatórios capazes de melhorar a inflamação local e sistêmica e ainda fornecem nutrientes para ativação de metabolismo. Estes alimentos devem fazer parte da rotina diária de alimentação.

fonte: Daniela Jobst

PROTEÍNAS

sábado, 13 de novembro de 2010

Hubble completa 20 anos com promessa de operar até 2013







O telescópio espacial Hubble completa 20 anos em órbita neste sábado.

Para marcar a data, a Nasa, agência espacial americana, e a Agência Espacial Europeia (AEE) divulgaram imagens inéditas produzidas pelo aparelho de uma pequena parte da nebulosa Eta Carinae, conhecida como uma das maiores regiões de nascimentos de estrelas da galáxia.

Nestas duas décadas, o Hubble apresentou vários problemas, como equipamentos quebrados e espelhos que deixaram as imagens fora de foco, obrigando a Nasa a enviar astronautas para fazer reparos.

Mas o consenso entre os especialistas é de que o telescópio realizou descobertas importantíssimas para todas as áreas da astronomia.

'Enigmas'
"A visão poderosa do Hubble expandiu nossos horizontes cósmicos e trouxe à tona um novo conjunto de enigmas sobre o Universo", escreveu o astrônomo britânico Martin Rees em artigo no site da BBC.

"Só nos últimos dez anos aprendemos sobre o grande número de 'mundos' que existem orbitando outras estrelas."

Segundo ele, o telescópio ajudou os astrônomos a descobrir que as galáxias estão se dispersando a uma velocidade acelerada, sob a influência do que chamou de uma "força misteriosa".

"Nossa previsão mais longa é a de que o Cosmos vai continuar se expandindo, tornando-se cada vez mais vazio, mais escuro e mais frio", afirmou Rees.

Em seus 20 anos de operação, o Hubble observou mais de 30 mil corpos celestes e produziu mais de 500 mil imagens.

No ano passado, astronautas instalaram novos equipamentos no telescópio, tornando-o cem vezes mais potente do que quando foi lançado em órbita.

Na última segunda-feira, a Nasa anunciou que o Hubble vai ficar em operação até 2013. No ano seguinte, ele será substituído por outro telescópio espacial, batizado de James Webb

Filme contesta tese da crise climática de 'Verdade Inconveniente', de Al Gore


'Cool it' é documentário sobre cético do clima dinamarquês Bjorn Lomborg.
Produção de Ondi Timoner lista medidas para contrabalançar aquecimento.

A humanidade pode se adaptar às mudanças do clima sem necessidade de ceder ao pânico, sustenta "Cool it", um documentário sobre o polêmico climatologista dinamarquês Bjorn Lomborg (clique aqui para ler entrevista que Lomborg concedeu ao G1, há quase um ano, em Copenhague). A produção foi concebida como resposta a "Uma Verdade Inconveniente", sobre a crise ambiental provocada pelas emissões de gases-estufa, apresentado pelo ex-vice-presidente americano Al Gore

O filme, do americano Ondi Timoner, propõe estratégias para contrabalançar o aquecimento global: pintaras cidades de branco para refletir a luz do sol e reduzir a temperatura, captar a energia das ondas, obter combustíveis a base de algas e até mesmo esfriar artificialmente o planeta produzindo nuvens na atmosfera.

"O debate sobre o clima viu-se contaminado pelo fato de que só se aceitam duas posições: ou se é negacionista do aquecimento global ou pró Al Gore, e o fim do mundo está próximo. O problema é que nenhuma dessas duas posições é justa", afirma Lomborg.

O debate sobre o clima se viu contaminado pelo fato de que só se aceitam duas posições"Bjorn Lomborg"Não há meio termo e precisamos dele de verdade", disse à AFP aquele que é apontado como o "enfant terrible" do clima.

"Cool it" (expressão que, em inglês, significa "Esfrie" ou "Fique frio"), criado em resposta a "Uma Verdade Inconveniente", ganhador do Oscar de melhor documentário em 2007, sustenta que as consequências das mudanças climáticas serão limitadas e que o mundo pode enfrentá-las em um primeiro momento, fazendo ao mesmo tempo grandes investimentos em ciência para encontrar soluções de longo prazo.

"Este filme é uma continuação do de Al Gore", ganhador do Nobel da Paz 2007 junto a um grupo de especialistas em clima por sua ação global contra o aquecimento global, explicou Lomborg.

"Seu filme fez com que todos nos conscientizássemos das mudanças climáticas, mas na base do pânico, e temos que superar essa etapa. O pânico não é um bom estado de ânimo para tomar boas decisões", explicou o climatologista, que dirige um "think tank" em Copenhague.

Ele tem como alvo a estratégia atual de emissões de dióxido de carbono (CO2).

Segundo Lomborg, o custo total do Protocolo de Kyoto alcançaria os US$ 180 bilhões ao ano. Quanto ao plano da União Europeia para diminuir em 20% suas emissões de CO2 até 2020, o cientista afirma que as medidas reduziriam o PIB europeu em US$ 250 bilhões ao ano, cinco vezes o custo previsto por Bruxelas.

Para o polêmico especialista, os dois projetos só conseguiriam reduzir a temperatura de 0,08 a 0,1 grau Farenheit (cerca de 0,05 grau Celsius) antes de 2100. A meta inicial, anunciada pela ONU, é limitar o aquecimento global a 2°C durante o século XXI com relação aos níveis anteriores à Revolução Industrial.

Para Lomborg, é melhor investir o dinheiro (US$ 100 bilhões de dólares) nas novas tecnologias verdes e em combater os problemas urgentes dos países pobres: Aids, malária e água potável.

Lomborg, de 45 anos, cujo livro "O Ambientalista Cético" desatou a fúria de cientistas do mundo inteiro, afirma que os alarmistas estão errados.

"Há muita gente bem-intenciada que pensa que precisamos de uma mensagem 'mais sexy' para difundi-la melhor", criticou o dinamarquês, cujas intervenções ocupam bastante tempo na primeira parte do documentário.

"Isso não funcionou com a guerra no Iraque e tampouco funcionará para encontrar soluções de longo prazo" para o aquecimento global, concluiu.

"Cool it" (com 1h28m de duração) apresenta opiniões de respeitados cientistas, entre eles o físico Freeman Dyson, da Universidade de Princeton.

O documentário, que já foi exibido em vários festivais, como o de Toronto, será lançado na Europa, após sua estreia nos Estados Unidos.



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Água ajuda a emagrecer

Depois de um período entregue às guloseimas e de noites e mais noites de descontrole diante da mesa do jantar, você nota que o peso aumentou. Aí, resolve lançar mão de medidas, digamos, reparadoras. Passa a comer menos doce, capricha no consumo de fibras e vegetais, troca o pão branco pelo integral, corta o refrigerante... E todo esse esforço não surte aquele efeito desejado depressa. Será que já se viu nessa situação? Pois então saiba o que anda alardeando um time de especialistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Eles descobriram uma estratégia simples, eficiente e barata quando o assunto é perda de peso: tomar água.

De acordo com o estudo, quem bebe dois copos do líquido — zero caloria — antes de cada refeição dá menos garfadas e, consequentemente, elimina mais quilos do que aqueles que abrem mão da fórmula H2O de emagrecimento. Para corroborar a tese, os cientistas americanos dividiram em dois grupos homens e mulheres acima do peso ou até mesmo obesos, gordos pra valer, com idade entre 55 e 75 anos. Metade dessa gente foi orientada a seguir uma dieta de baixa ingestão calórica e beber água antes do café da manhã, almoço e jantar. O restante adotou o mesmo regime alimentar, porém sem recorrer aos goles de água.

Depois de 12 semanas, o primeiro grupo havia perdido em média 15,5 quilos — um sucesso comparado aos 11 quilos do outro. “Ao tomarmos água, a leptina e o PYY, dois hormônios envolvidos no controle da saciedade, são liberados pelo estômago”, especula Danielle Fava, nutricionista de São Paulo. A leptina atua no próprio estômago, enquanto o PYY é produzido no momento em que a água chega ao intestino. São eles os responsáveis por enviar a mensagem de que estamos satisfeitos ao cérebro. Ao receber essa informação, a massa cinzenta se contentará com pratos menos fartos.

“É como se enganássemos o cérebro”, compara Silvia Papini, nutricionista da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, no interior do estado. Beatriz Botequio, nutricionista da Equilibrium Consultoria, em São Paulo, acrescenta: “A própria distensão do estômago provocada pela entrada do líquido também já colabora para a sensação de barriga cheia, freando a comilança”. Segundo a pesquisa americana, pessoas de meia-idade e idosos são os maiores beneficiários do efeito emagrecedor da água. Isso porque, com o passar dos anos, o estômago desacelera seu trabalho e tende a levar mais tempo para se esvaziar. “A água fica retida ali, o que prolonga ainda mais o estado de saciedade”, afirma Ricardo Rosenfeld, chefe da equipe de terapia nutricional da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro.

Para completar o trabalho, os cientistas da Virgínia foram checar o que tinha acontecido com os participantes da investigação um ano depois. E incrível: aqueles que continuaram tomando água antes das refeições tinham emagrecido mais. Estavam cerca de 2 quilos mais leves, em média. Só um detalhe: a estratégia funciona bem quando você molha a garganta entre uma e meia hora antes de se sentar à mesa.

É preciso lembrar que a água, por si só, não é capaz de exterminar os quilos indesejáveis. Para que o resultado seja efetivo, a prática de exercícios físicos regulares e a adoção de uma alimentação leve e balanceada também precisam ser levados em conta. “O correto é investir em uma dieta de baixas calorias e rica em fibras, que incham em contato com a água, o que incrementa a sensação de estômago cheio e contribui ainda mais para a eliminação de peso”, aconselha Danielle Fava.

E os goles de água fazem muito mais do que ajudar na perda de peso. Geralmente, o líquido carrega pitadas de sais minerais, como magnésio, sódio e potássio. Também ajuda a regular a temperatura do corpo e eliminar substâncias não utilizadas pelo organismo. “A água ainda compõe aproximadamente 60% do peso corporal do homem e 50% da mulher. E participa de todas as reações enzimáticas do organismo humano”, salienta a nutricionista Fernanda Alves, do Hospital Samaritano de São Paulo. Sem contar que hidrata a parede do intestino, fazendo-o funcionar melhor, e promove uma verdadeira faxina, mandando para fora, pela urina, o excesso de sais que sobrecarregam os rins. Daí, os inchaços diminuem.

De quebra, sua ingestão favorece a absorção dos nutrientes responsáveis pelo equilíbrio e pela hidratação da pele, o que a deixa mais bonita e evita, indiretamente, o aparecimento de rugas e marcas de expressão. Auxilia até mesmo no combate a problemas respiratórios. Isso porque ajuda as mucosas a produzirem secreções que mandam micro-organismos estranhos para as cucuias. Enfim, não há célula, tecido ou órgão que escapem de sua ação.

“O consumo de água promove um bom funcionamento do organismo como um todo, o que acarreta a aceleração do metabolismo e o gasto calórico”, observa Fernanda Alves. Porém, para desfrutar de tantos benefícios, é necessário sorver, no mínimo, 1,5 litro por dia. “Diariamente, o corpo perde de 1,5 a 2 litros de água e sais minerais por meio de suor, urina, fezes e até mesmo lágrimas. Isso precisa ser reposto para mantê-lo em forma e saudável”, alerta Beatriz Botequio.

NÃO ESPERE A SEDE CHEGAR
“É a desidratação que faz o cérebro acionar a sensação de sede. Portanto, ela só aparece quando o corpo já está desidratado”, afi rma a nutricionista Danielle Fava. A cor e a quantidade de urina sinalizam como anda a sua hidratação — se estiver escura e pouco volumosa, é um indício de que o corpo está com uma baixa oferta do líquido.

PARA A DIGESTÃO, BASTA UM COPO
Ao contrário do que muitos pensam, beber água durante as refeições faz, sim, bem ao organismo, já que o ajuda a digerir a comida. Só não vale exagerar. “Muito líquido acaba por diluir o suco gástrico presente no estômago, fazendo o efeito inverso”, esclarece Silvia Papini, nutricionista da Unesp de Botucatu. Para acompanhar um bom prato, um copo de 200 ml está de bom tamanho.

AULA SOBRE LIPÍDIOS

AULA SOBRE HERANÇA E SEXO

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Paixão, amor, casamento...

Pesquisas neurocientíficas mostram que é possível sentir-se encantado pela mesma pessoa por décadas








Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não lhe agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal – vide tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e imediatamente depois seguem cada um o seu caminho.
Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo incrível à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.
Conforme o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado (enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro). É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se rola sexo, então, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

Fonte: Mente e Cérebro

ARTIGOS SOBRE NUTRIÇÃO ESPORTIVA

Estou disponibilizando vários artigos sobre nutrição esportivas dêem uma olhada clicando nos links abaixo
HIPONATREMIA EM ATLETAS
METABOLISMO LIPÍDICO DURANTE O EXERCÍCIO
LIMITAÇÕES IMPOSTAS PELA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS EM AMBIENTES QUENTES
INFLUÊNCIA DA PROTEÍNA ALIMENTAR E DA ENERGIA INGERIDA
EFEITOS DA INGESTÃO DE CARBOIDRATOS EM EXERCÍCIOS DE ALTA INTENSIDADE
DOENÇAS PROVOCADAS PELO CALOR
ASPECTOS ATUAIS SOBRE BEBIDAS ESPORTIVAS
CARBOIDRATOS E O DESEMPENHO ATLÉTICO

Cientistas descobrem como fazer sangue a partir da pele

Um grupo de cientistas do Canadá descobriu como fazer sangue a partir da pele. Os pesquisadores conseguiram converter fibroblastos humanos diretamente em geradores de sangue, sem a necessidade de que as células passem por um estágio pluripotente (de diferenciação para um tecido).
A novidade foi descrita em artigo publicado neste domingo (7) no site da revista Nature.
A capacidade de reprogramar células em um estado pluripotente tem sido limitada pela falta de compreensão do processo por meio do qual essas células se especializam.
Mickie Bhatia e colegas da Universidade McMaster usaram o fator de transcrição OCT4 junto com um tratamento específico com citocinas (proteínas ou peptídeos que podem ser produzidos por diversas células) para gerar, em laboratório, progenitores capazes de dar origem a uma ampla gama de células sanguíneas maduras.
As células foram derivadas diretamente de fibroblastos de tecido conjuntivo, sem que primeiramente ocorresse a pluripotência. Ou seja, foi possível obter sangue a partir da pele sem precisar do estágio intermediário de produzir células pluripotentes a partir de células-tronco da pele.
Segundo os autores, a conquista poderá levar ao desenvolvimento de fontes de células para aplicações clínicas. No futuro, pacientes que precisem de sangue para cirurgia, tratamento de câncer, anemia ou outra condição poderão ser capazes de ter o sangue criado a partir de células de sua própria pele. O grupo estima começar testes clínicos a partir de 2012.
“Mostramos que o processo funciona com o uso da pele humana e agora queremos melhorar o processo. Pretendemos começar a trabalhar no desenvolvimento de outros tipos de células humanas a partir da pele”, disse Bhatia.
Segundo o cientista, o método foi testado por diversas vezes nos últimos dois anos, com pele de pessoas jovens, adultas e idosas, demonstrando que funciona para qualquer idade

Fonte: NATURE

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Crise na Física e na Biologia?

Falta explicar a origem de 96% do material cosmológico e da consciência

 Em 27 de abril de 1900, na Royal Institution of Great Britain, o matemático e físico escocês William Thomson, Lorde Kelvin de Lars (1824-1907), fez um discurso que se tornou conhecido e resumido pelos historiadores da ciência nos seguintes termos: “Vejo apenas duas pequenas ‘nuvens’ no sereno céu do conhecimento científi co: o experimento de Michelson-Morley, realizado em 1887, e a discordância entre os valores medidos e os valores teóricos previstos pela termodinâmica para os calores específi cos em baixas temperaturas”.

O discurso foi reproduzido pela Philosophical Magazine – Revista Brasileira de Ensino de Física, com o título de “Duas nuvens ainda fazem sombra na reputação de Lorde Kelvin”. Em dois trabalhos que publiquei (www.searadaciencia.ufc.br/curiosidadesdafisica), escrevi que essas “duas pequenas nuvens” transformaram-se em duas violentas tempestades: 1) A Teoria da Relatividade Restrita de Einstein (1905) e 2) a Teoria Quântica de Planck (1900). Ainda nesses trabalhos, considerei a existência de “outras nuvens” no “sereno céu” da física do fi nal do século 20 que poderão desencadear novas tempestades agora. Uma delas está “ligada à cosmologia, relacionada com a existência da matéria e da energia escuras.” Vejamos a razão disso.

Em 30 de junho de 2001, a Nasa lançou o satélite Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP) com o objetivo de examinar algumas anomalias na radiação cósmica de fundo de micro-onda (RCFM), detectada, em 1965, indicando o resquício da “grande explosão” (Big Bang) observada pelo satélite Cosmic Background Explorer (Cobe), lançado em novembro de 1989. Com o término da missão do WMAP, em setembro de 2003, iniciaram-se as análises dos dados que ele enviou. Em março de 2006, a equipe desse satélite anunciou que o nosso Universo tem a idade aproximada de 13,7 bilhões de anos e é composto de 23% de matéria escura, 73% de energia escura e 4% de matéria bariônica, a matéria convencional.

As análises indicaram ainda que a velocidade de expansão do Universo é de 21,8 km/s, por milhão de anos-luz, e que a densidade de sua massa crítica vale Ω = 1,024, o que signifi ca que a geometria do Universo é quase euclidiana (plana). Esses dados, no entanto, não são explicados pelo Modelo Padrão Cos mológico do Big Bang (MPCBB). Esse modelo foi proposto nos anos 40 e desenvolvido entre 1970 e 2000, supondo que o Universo começou com a “explosão” de uma singularidade.

Assim, creio que a não explicação (até agosto passado) de aproximadamente 96% de material cosmológico (matéria e energia) represente uma crise na cosmologia. Em contraposição, a não descoberta do bóson de Higgs (bH), (previsto em 1964), peça fundamental do Modelo Padrão da Teoria das Partículas Elementares (MPTPE) também ampliará a crise da cosmologia, pois é o bH que explica a origem das massas das partículas elementares, sendo estas os componentes da matéria convencional cosmológica observada.

A crise na física referida anteriormente, no meu entendimento, está associada a uma outra, agora na biologia, particularmente na genética. Vejamos como. A Teoria da Evolução formulada por Charles Robert Darwin (1809-1882) e Alfred Russel Wallace (1823-1913), exposta em 1859, tem como característica básica a evolução do homem em quatro grandes momentos: Homo erectus, Homo habilis, Homo sapiens e Homo sapiens sapiens. Além disso, existe muita controvérsia sobre a evolução do homem a partir dos macacos (principalmente de gorilas e chimpanzés). Mas a grande questão é saber por que o homem é dotado de consciência e os macacos não, considerando que o homem e os chimpanzés e gorilas têm aproximadamente 98% de genes idênticos. A crise na biologia, por intermédio da genética, é explicar se existe algum gene responsável pela consciência humana.

Os genes são segmentos do composto orgânico chamado DNA, molécula armazenadora de instruções que coordenam o desenvolvimento e o funcionamento de todos os seres vivos. A história dessa molécula começa, em 1869, quando o médico suíço Johann Friedrich Miescher (1844-1895) descobriu uma nova substância localizada no núcleo das células, denominada por ele de nucleína. Em 1889, o patologista alemão Richard Altmann (1852-1900) sugeriu que essa nova substância se chamasse ácido nucleico. Depois de vários estudos sobre os ácidos nucleicos, a estrutura molecular em dupla hélice do DNA foi fi nalmente descoberta, em 1953, pelos biólogos moleculares James Dewey Watson, americano, e Francis Harry Compton Crick, inglês.

Fonte: Scientific American

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Álcool é mais prejudicial que heroína e crack, revela estudo

As substâncias foram avaliadas de 0 a 100 e o álcool obteve uma pontuação de 72 pontos

Londres, 1 nov (EFE).- O álcool é mais prejudicial do que a heroína e o crack quanto aos impactos sociais, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira na revista médica "The Lancet".

O relatório, elaborado por dois ex-assessores do governo britânico, David Nutt e Leslie King, tem o objetivo de ajudar na elaboração de políticas estatais mais eficazes para reduzir o impacto social de substâncias que causam dependência, entre as que também se inclui o tabaco.

Segundo os autores, a tarefa não é fácil, já que essas drogas causam diversos prejuízos aos usuários e à sociedade.

Um estudo prévio dirigido por Nutt em 2007 gerou polêmica ao estabelecer nove critérios principais de danos, desde o mal intrínseco das drogas aos custos sanitários que geram, cada um deles com o mesmo peso na avaliação final.

Para melhorar o resultado, este estudo utilizou a denominado análise de decisões com múltiplos critérios (MCDA).

Nove dos critérios empregados neste estudo estavam relacionados ao mal que as drogas causam aos usuários e outros sete com os prejuízos que causam à sociedade. Todos eles foram divididos em cinco subgrupos referentes aos danos físicos, psicológicos e sociais.

As substâncias foram avaliadas de 0 a 100, sendo 100 o nível máximo de prejuízo causado em determinado critério.

O álcool obteve uma pontuação de 72 pontos, seguido pela heroína, com 55, e o crack, com 54.

Essas drogas foram seguidas por metanfetamina, com 33 pontos, cocaína, com 27, tabaco, com 26, anfetaminas, com 23, maconha, com 20, ácido gama-hidroxibutírico, com 18, benzodiazepina, com 15, quetamina, com 15, metadona, com 14, mefedrona, com 13, gás butano, com 10, khat, êxtases e esteroides anabolizantes, com 9, LSD, com 7, buprenorfina, com 6 e cogumelos alucinógenos, com 5.


Fonte: Uol

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sistema de contagem de calorias é ultrapassado, dizem Vigilantes do Peso



Segundo entidade, que reformulou seu programa de emagrecimento, estudos indicam que caloria é pouco precisa como referencial

Pessoas que desejam perder peso não deveriam basear sua dieta em contagens de calorias presentes nos alimentos, segundo a organização Vigilantes do Peso.
A entidade diz que a caloria, uma medida de energia usada há dois séculos, é um indicador ultrapassado para medir com precisão a quantidade de energia que extraímos dos alimentos.
Falando à BBC, uma nutricionista da organização disse que o problema desse sistema é que ele não leva em conta a quantidade de energia usada pelo organismo para digerir a comida.
Zoe Helman disse, por exemplo, que o corpo gasta até 25% das calorias contidas em um bife para digeri-lo.
"Mas quando você come uma porção de manteiga, praticamente toda a energia presente no alimento é absorvida pelo organismo", explicou.
Os Vigilantes do Peso dizem ter criado um novo programa de emagrecimento que incorpora descobertas científicas recentes e leva em conta características individuais, como sexo, idade, peso e altura.
Outros especialistas admitem que a caloria é uma medida aproximada, mas argumentam que diminuir o consumo de calorias é um maneira simples e efetiva de perder peso.
Histórico
A caloria é uma medida de energia. Uma caloria equivale à quantidade de calor necessária para se elevar em um grau centígrado a temperatura de um grama de água.
A tabela de calorias em que fabricantes de alimentos se baseiam para informar o consumidor sobre valores calóricos de produtos foi criada pelo químico americano Wilbur Atwater na segunda metade do século XIX.
Em seus experimentos, Atwater queimou diferentes tipos de alimentos e mediu a quantidade de energia gerada.
Depois, ele calculou a quantidade de energia - ou de alimento não digerido - presente em excrementos humanos e restos de comida.
Após comparar os valores energéticos presentes nos dois grupos, ele concluiu que cada grama de carboidrato produz quatro calorias, cada grama de gordura produz nove e cada grama de proteína produz quatro calorias.
Custo energético
Com base em estudos recentes, alguns especialistas argumentam, no entanto, que os cálculos feitos por Atwater apresentam uma margem de erro de até 25% e que portanto não são confiáveis.
Um desses especialistas é o nutricionista e consultor em dietas Geoffrey Livesey, ex-pesquisador da unidade de nutrição do Medical Research Council da Grã-Bretanha.
Segundo Livesey, a textura da comida, a quantidade de fibras que ela contém e a forma como é cozida afetam a quantidade de energia que o corpo consegue retirar do alimento.
Até o processo de mastigar o alimento gasta energia e, portanto, calorias, ele explica.
A regra básica é, quanto mais proteína ou fibra um alimento contém, mais trabalho é necessário para digeri-lo. Ou seja, menos energia sobrará para o organismo.
"Quando você considera que as calorias vêm sendo usadas como única medida para a compreensão do impacto dos alimentos na perda de peso por quase 200 anos, apesar dos imensos avanços na ciência nutricional, você percebe quão ultrapassada a contagem de calorias é".
'Consciência calórica'
Mas nem todos os especialistas da área defendem a ideia de abolir a caloria como um referencial.
A chefe do departamento de nutrição do Medical Research Council, Susan Jebb, disse que a diferença é pequena.
"Quando se trata de aconselhar o público e levar as pessoas a comer menos calorias, não estou certo de que isso (abolir o uso da caloria como um referencial) seria útil".
"Se você está tentando perder peso, tem de estar consciente das calorias - e não contando as calorias o tempo todo".
Gaynor Bussell, nutricionista e porta-voz da British Dietetic Association, diz que o que importa é comer de forma saudável e acrescenta que isso não é uma ciência exata.
"O importante é comer menos calorias para que o corpo fique com um balanço de energia negativo (ou seja, gaste mais energia do que a que consome). Como você calcula isso, não importa".
Nova proposta
Com seu novo programa de dieta para emagrecimento, a organização Vigilantes do Peso diz estar incorporando estudos científicos recentes para criar um sistema mais preciso do que a contagem de calorias.
O programa, batizado de ProPoints, cria dietas que levam em consideração características individuais dos participantes.
Além disso, os alimentos são divididos em quatro grandes categorias - proteínas, gorduras, carboidratos e fibras.
Frutas e a maioria dos legumes e verduras têm zero ProPoints, ou seja, segundo o programa, esses alimentos podem ser consumidos à vontade.
O sistema é baseado na "quantidade de energia que está disponível em um alimento após você comê-lo", diz a organização.
Com base nas declarações dos vários especialistas ouvidos pela BBC, fica claro que não há um consenso.
Vale lembrar, no entanto, que a agência de ONU para agricultura e alimentação, FAO, estudou o assunto há alguns anos e decidiu que mudar a forma como calorias são calculadas envolveria muitos transtornos e dinheiro - para ganhos marginais.
Fonte: Globo

Descoberta sobre anticorpos pode levar à cura do resfriado



Contrariando teorias anteriores, pesquisadores descobriram que anticorpos podem atacar vírus dentro das células.

Cientistas britânicos dizem que uma mudança fundamental no entendimento de como o corpo combate infecções virais pode auxiliar o combate a doenças causadas por vírus - entre elas, o resfriado comum.
Até hoje, especialistas pensavam que os anticorpos produzidos pelo organismo combatiam infecções virais bloqueando ou atacando os vírus fora das células.
No entanto, pesquisadores do Conselho de Pesquisa Médica (MRC, na sigla em inglês), na Grã-Bretanha, concluíram que os anticorpos podem penetrar nas células e lutar contra os vírus uma vez lá dentro.
Antivirais
Segundo um artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences(PNAS), a descoberta pode abrir caminho para a criação de novas drogas antivirais.
Os cientistas do Laboratório de Biologia Molecular do MRC, em Cambridge, Inglaterra, enfatizaram que serão necessários anos de trabalho e de testes para que sejam desenvolvidas novas terapias.
Eles também dizem que essa possível nova estratégia de combate não teria efeito sobre qualquer tipo de vírus.
"Os vírus são os grandes matadores da humanidade em todo o mundo, matam duas vezes mais pessoas por ano do que o câncer", disse à BBC o chefe da equipe, Leo James.
Ele explicou que quando um paciente sofrendo de uma infecção viral, como um resfriado, vai a um médico, não há muito o que o médico possa fazer. Antibióticos só são efetivos no combate a bactérias - não vírus.
"(Essa descoberta) nos dá uma estratégia completamente nova para a criação de novos tipos de antivirais contra uma gama de vírus, como o do resfriado comum e o da gastroenterite", disse o chefe da equipe, Leo James.
"Claro que ainda é muito cedo, não vamos ter uma cura amanhã", ressaltou.
Embora o resfriado comum não tenha cura hoje, seus sintomas costumam desaparecer espontaneamente em até dez dias.
Novo paradigma
Já há algumas drogas antivirais disponíveis para auxiliar o tratamento de certas doenças. Entre elas estão os medicamentos usados por portadores do vírus HIV.
Mas as revelações feitas pela equipe do MRC transformam o pensamento científico anterior a respeito da imunidade do homem contra doenças provocadas por vírus.
O estudo mostrou que os anticorpos podem entrar nas células e, uma vez lá dentro, desencadear uma resposta, auxiliada por uma proteína chamada TRIM21.
Essa proteína empurra o vírus para dentro de um sistema de excreção usado pela célula para se livrar de materiais indesejados.
Os pesquisadores verificaram que esse processo acontece rapidamente, normalmente antes de que a maioria dos vírus tenha oportunidade de prejudicar a célula.
Eles também descobriram que aumentar a quantidade de proteína TRIM21 nas células torna o processo ainda mais efetivo, o que aponta o caminho para a criação de drogas antivirais melhores.
O vice-diretor do Laboratório de Biologia Molecular do MRC, Greg Winter, disse: "Essa pesquisa não representa um avanço apenas na nossa compreensão de como e onde os anticorpos atuam, mas também no entendimento geral da imunidade e das infecções".
Fonte: Globo