domingo, 30 de janeiro de 2011

A caatinga corre risco de sumir?




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Sim. Esse ecossistema de regiões semiáridas ocupa 11% do território nacional - quase 845 mil km2 - e já teve cerca de 80% da área alterada por ação humana. A principal vegetação do Nordeste se estende do Maranhão até Minas Gerais, fornecendo recursos naturais, como água, vegetais e madeira, a 27 milhões de pessoas. Por ser pouco estudada, a caatinga é tratada como se fosse pobre em biodiversidade, o que estimula desmatamentos e queimadas que ameaçam a vida de espécies vegetais e animais. Esse quadro ainda pode piorar, já que menos de 1% da área ocupada pela caatinga está sob proteção ambiental.
Vidas secas 
Espécies animais e vegetais estão ameaçadas de desaparecer da caatinga 

ARARINHA-AZUL
Ave exótica, vítima do tráfico ilegal e ameaçada de extinção. Restam menos de cem exemplares em cativeiro - a maioria, fora do Brasil. O desmatamento de árvores altas e antigas dificulta sua reprodução

BARAÚNA
Está presente em toda a área da caatinga e aparece também em algumas regiões do pantanal. Por oferecer madeira resistente, é considerada por alguns como a "substituta" da aroeira-do-sertão, embora também esteja ameaçada de extinção

BICHO-PREGUIÇA
É comercializado ilegalmente e corre o risco de desaparecer da fauna local. Por se alimentar de folhas de árvores, também é ameaçado pelo desmatamento

GATO-MARACAJÁ
Caçado por causa da pele, usada para fazer casacos, sumiu da caatinga. O felino se alimenta de espécies que vivem em árvores - cada vez mais raras na caatinga - e é alvo do tráfico de animais silvestres

AROEIRA-DO-SERTÃO
Nativa da caatinga e do cerrado, já figura na lista de espécies ameaçadas. Já foi predominante no bioma nordestino e, por fornecer uma madeira de boa qualidade para a construção civil, é explorada de maneira irresponsável - e sem fiscalização

COMO SALVAR A CAATINGA?
Além de estabelecer políticas públicas para conservar a caatinga e fiscalizar sua exploração, uma alternativa para salvar o ecossistema seria aproveitar a vegetação como matéria-prima para produtos alimentícios, artesanato e fármacos - o velame e o araticum combatem febre e diarreia, por exemplo

Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?


Essa semana uma aluna me fez essa pergunta intrigante, essa foi a melhor resposta que encontrei.


Um cientista, um filósofo e um avicultor acreditam ter descoberto a resposta para uma das perguntas mais intrigantes da humanidade: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? A resposta dada pelos pensadores e pelos granjeiros é que o ovo veio antes, de acordo com uma reportagem publicada, nesta sexta-feira, no "The Times". O argumento é que o material genético não se transforma durante a vida do animal, mas que a primeira ave que se transformou no que chamamos hoje de uma galinha, existiu primeiro como embrião no interior de um ovo.

O professor John Brookfield, especialista de genética da evolução da Universidade de Nottigham, na Inglaterra, disse que a questão estava resolvida para ele. O organismo vivo no interior do ovo teria o mesmo DNA do que o animal que, logo, se transformaria na "primeira coisa viva que podemos classificar, sem medo, de membro dessa espécie é o primeiro ovo".
Para David Papineau, especialista em filosofia da Ciência do King's College, em Londres, se o primeiro pintinho saiu de um ovo é um erro pensar que, o ovo que gerou a galinha, produzido por pais de outra espécie, sofreu mutação.
- Se tem um pintinho dentro, o ovo é de galinha. Se um canguru colocasse ovo, e do ovo saísse um avestruz, o ovo seria de avestruz, não de canguru - disse Papineau.
A reportagem ouviu ainda o avicultor e presidente de um organismo do setor de aves, que também contribuiu para o debate, Charles Bourns.
- Os ovos existiam antes mesmo de nascer o primeiro pintinho. Claro que talvez não tivessem o aspecto que têm hoje - disse
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sábado, 29 de janeiro de 2011

127 Horas

Tive o prazer de assistir a um dos filmes que concorre ao Oscar 2011.
 127 horas, a história verídica de um aventureiro que ao escalar um montanha, leva um tombo e fica com o braço preso a uma rocha. Simplesmente espetacular, uma lição de superação, de amor a vida. Vale a pena conferir.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dormir com cachorros e gatos podem causar mais de 100 doenças.


Os bichos de estimação são adoráveis, mas nem por isso eles devem dormir na cama. É o que acredita o veterinário Bruno Chomel, da Universidade da Califórnia, que afirma que cães e gatos podem transmitir mais de 100 doenças para os humanos. Segundo ele, cerca de 56% dos donos de cachorros deixam os animais dormir na cama. Entre os donos de gatos, o número sobe para 62%.

Para Chomel, os pets não devem ficar em certos cômodos da casa, como os quartos, principalmente os quartos de bebês. Entre as doenças que podem ser transmitidas pelos cães que dividem a cama com seus donos estão a doença de Chagas e as verminoses. Já os gatos podem transmitir uma doença causada pela bactéria Bartonella, que pode danificar o fígado e os rins. Em raros casos, os animais de estimação também podem transmitir a super bactéria MRSA.- Muitas pessoas estão substituindo filhos por bichos de estimação. Esses cães e gatos acabam sendo tratados como humanos, e isso não é bom para a saúde das pessoas ou dos animais. Apesar de não transmitirem doenças com frequência, quando isso acontece o caso costuma ser sério - avalia.
A pesquisa de Chomel foi feita em parceria com o veterinário Ben Sun, do Departamento de Saúde da Califórnia. Além de coletar dados nos Estados Unidos, eles também avaliaram pesquisas similares feitas na Inglaterra, na França e na Holanda. De acordo com o levantamento, 53% dos participantes admitiram tratar os animais como membros da família. Quarenta e um porcento dos cachorros que dormem na cama são de raças pequenas, como yorkshire, poodle e shi tzu. Um terço dos donos de cães grandes, como labrador, deixa os bichos dormirem na cama.
O veterinário Larry Kornegay, presidente da Sociedade Americana de Veterinária, acredita que os donos de animais não precisam ficar alarmados, mas devem ter bom senso e manter as vacinas e a vermifugação de cães e gatos sempre em dia.
- Os benefícios de ter um bicho de estimação são muito maiores do que os riscos. Donos de cães e gatos têm a pressão mais baixa, menos depressão e se sentem menos sozinhos. Além disso, os donos de cães costumam ser mais ativos e têm mais amigos graças ao animal - conclui.