domingo, 18 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
Brasil terá bioinseticida contra dengue em 2012
O país contará com um importante aliado para combater a dengue no próximo ano. Um bioinseticida desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e fabricado por uma indústria farmacêutica promete ser divisor de águas na luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
O bioinseticida é resultado de quase dez anos de pesquisas coordenadas pela cientista Elizabeth Sanches, que trabalha na Farmanguinhos, unidade da Fiocruz responsável pela produção de medicamentos. Criado a partir do Bacillus thuringiensis e do Bacillus sphaericus, ele será produzido na forma de comprimidos, para dissolução em caixas d'água, ou em apresentações maiores, para utilização em açudes e reservatórios.
“No caso da dengue domiciliar, é recomendável a utilização do comprimido hidrossolúvel. O produto tem duas ações concomitantes: paralisa os músculos da boca e do intestino da larva e causa infecção generalizada nela”, explicou Elizabeth, engenheira bioquímica e bióloga.
A pesquisadora garantiu que o bioinseticida não apresenta qualquer risco para o meio ambiente. “Nós fizemos todos os testes referentes a impacto ambiental e toxicologia da formulação em animais de sangue quente, inclusive. Temos a segurança dos produtos que desenvolvemos, justamente por serem aplicados em ambientes domiciliares.
A Farmanguinhos concluiu o treinamento dos funcionários da empresa BR3, vencedora da licitação e que poderá iniciar a produção dentro de alguns meses, segundo Elizabeth. “A empresa acabou de ser treinada e está bem adiantada na implantação do projeto. Eu penso que no meio do ano que vem nós já tenhamos produtos dessa parceria tecnológica”.
Além do produto contra a dengue, a Farmanguinhos licenciou mais dois bioinseticidas: contra a malária e contra a elefantíase. A pesquisadora disse que produtos com ações semelhantes já são utilizados em outros países, como a China, mas não podem ser simplesmente importados para aplicação no Brasil: “O produto tem que ser desenvolvido com especificidade para o local de aplicação. Justamente para podermos ajustar a formulação para aquele ambiente”.
Fonte: uol.com.br
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Estrias surgem mais até os 30 anos e tipo vermelho tem melhor tratamento
Manter a hidratação e a elasticidade da pele é fundamental para evitar o surgimento de estrias, um problema mais comum até os 30 anos de idade.
As mulheres são o grupo que mais sofre com essa ruptura das fibras de colágeno, seja na adolescência, durante a gravidez ou em decorrência do efeito sanfona. Gestações após os 30 anos, porém, costumam ter uma menor incidência.
Segundo a dermatologista Márcia Purceli, há uma questão genética e hormonal envolvida no aparecimento das estrias. As lineares e mais finas respondem melhor aos tratamentos. Já as "rendadas", muito comuns em pessoas de pele negra, são difíceis de amenizar.
De acordo com o cirurgião plástico Eduardo Lange, as mamas são a região que responde mais rápido ao tratamento. Mas cirurgias para retirar estrias só são recomendadas em casos muito severos.
Entre as alternativas disponíveis, capazes de melhorar a aparência em até 60%, há o laser, os ácidos, o peeling e a dermoabrasão.
Os tratamentos com ácidos incluem a aplicação de cremes ou géis à base de ácido retinoico – grávidas não podem usá-lo – ou de
alfa-hidroxi-ácidos, que aceleram a renovação celular e atuam na formação de colágeno novo. Os resultados começam a aparecer após três meses. Peelings corporais também contêm ácido retinoico.
alfa-hidroxi-ácidos, que aceleram a renovação celular e atuam na formação de colágeno novo. Os resultados começam a aparecer após três meses. Peelings corporais também contêm ácido retinoico.
Já os cremes à base de ácido hialurônico ajudam no preenchimento das estrias. É importante lembrar que não se pode tomar sol durante o tratamento, pois a radiação ultravioleta destrói o colágeno.
em vitamina C são antioxidantes e também contribuem para produzir a substância.
Mulheres grávidas devem passar hidratante ou óleo na barriga para evitar a coceira provocada pela pele seca. Mas não há comprovação científica de que cosméticos evitam o aparecimento de estrias nessa fase, uma vez que os médicos não podem submeter as grávidas a uma biópsia para esse tipo de estudo.
Fonte: Globo.com
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Cerca de 90% do álcool é absorvido na 1ª hora, e eliminação leva até 8h
O consumo de bebida alcoólica produz, além dos efeitos físicos visíveis – como euforia, perda de reflexos, falta de coordenação ou sonolência –, uma série de reações químicas e metabólicas no organismo.
Tudo começa no estômago, que recebe a bebida, absorve parte da água e manda o restante para o intestino. O álcool (etanol) vai para o fígado, que o transforma em outra substância (acetaldeído), que é então enviada para o rim. Este, por sua vez, encaminha o produto do álcool para a bexiga, onde será excretado.
Fases da bebida | Sintomas |
---|---|
Primeira | Euforia Sensação de liberdade Falta de coordenação motora Reflexos mais lentos |
Segunda | Sonolência Lentidão Falta de coordenação motora mais acentuada Reflexos ainda mais lentos |
Terceira | Mal estar Náuseas e vômitos Dor de cabeça |
Órgão | Efeito da bebida |
---|---|
Estômago e intestino | Irrita a mucosa e retira a camada de proteção Pode levar a gastrite ou úlcera |
Cérebro | Tem ação tóxica e inibe os neurotransmissores Pode causar tremores |
Fígado e rins | Causa uma sobrecarga e destrói as células Pode causar cirrose |
Pâncreas | Dificulta o trabalho e provoca lesões Pode dar pancreatite |
Coração | Destrói as células Pode dar hipertensão |
Sangue | Pode levar à anemia |
Sistema reprodutor | É capaz de desencadear alterações menstruais, infertilidade e impotência |
Cerca de 90% do álcool ingerido é absorvido na primeira hora, mas a eliminação demora de 6 a 8 horas. E o corpo interpreta o álcool como se fosse açúcar, por conta das calorias (7 kcal por grama).
Isso faz com que o pâncreas produza mais insulina para quebrar o açúcar no sangue. Assim, o nível de açúcar diminui e a pessoa pode ter uma crise de hipoglicemia.
Segundo estatísticas americanas, a simples ingestão de dois copos de cerveja pode aumentar o tempo de uma reação química de 0,75 para quase 2 segundos.
A dor de cabeça da ressaca, cuja intensidade depende da capacidade do fígado de cada um, é um efeito da vasodilatação. Isso porque o álcool se espalha no sangue até o cérebro e seu efeito pode causar edemas. Como forma de defesa, o corpo expande as veias do cérebro.
Em dias de ressaca, as principais dicas do hepatologista Luiz Carneiro e da consultora Ana Escobar são: caminhar, para fazer com que o metabolismo se regule, e comer alimentos leves, como saladas, frutas e grelhados, para não dificultar a digestão e sobrecarregar os órgãos que trabalharam para processar o álcool.
Cada indivíduo tem um fígado diferente, com uma potência distinta. Alguns conseguem metabolizar mais álcool que outros. E, quando o fígado não dá conta de quebrar as moléculas de álcool rápido o bastante para serem processadas, a pessoa pode entrar em coma alcoólico.
O fígado tem uma reserva de glicose que funciona como uma espécie de tanque de energia alternativa. Quando alguém bebe em excesso, o álcool usa esse estoque.
Uma dica para casos de bebedeira (não de coma) é procurar combater os dois problemas do álcool: a queda de açúcar no sangue e a desidratação. Por isso, uma boa receita é ingerir um copo de água com 3 a 5 colheres de sopa de açúcar bem misturadas.
Na hora de beber, nunca fique de barriga vazia e escolha bem o acompanhamento para não passar mal depois. Prefira: pão, antepasto de berinjela, batata frita e mandioca frita. Evite: queijos e frios (salame, presunto e mortadela) e linguiça acebolada.Também é importante não dormir de barriga para cima, para evitar o sufocamento no caso de vômito durante a noite.
Além disso, no primeiro momento em que uma pessoa toma bebida alcoólica, o volume de líquido no corpo aumenta muito e dá uma falsa sensação de hidratação. Só que, na segunda etapa, o álcool causa uma diurese grande: a urina aumenta e pode dar desidratação.
Por isso, é importante estar hidratado quando beber e ingerir muito líquido também no dia seguinte. Isso também ajuda a eliminar pela urina as toxinas que restam no corpo.
Lei Seca
A Lei Seca, que vale para todo o Brasil desde 2008, proíbe dirigir sob efeito do álcool. Não há limite seguro para beber e dirigir. Isso porque a absorção e metabolização do álcool dependem de diversos fatores, como sexo, peso e refeições no dia.
A Lei Seca, que vale para todo o Brasil desde 2008, proíbe dirigir sob efeito do álcool. Não há limite seguro para beber e dirigir. Isso porque a absorção e metabolização do álcool dependem de diversos fatores, como sexo, peso e refeições no dia.
O que se sabe é que consumir uma lata de cerveja, ou uma taça de vinho, ou até uma dose de cachaça, vodca ou uísque, é o bastante para ser multado. Beber o equivalente a duas ou três doses e dirigir não é apenas infração: é crime de trânsito.
Conduzir veículo sob efeito de álcool (de 0,1 a 0,29 mg de álcool por litro de ar expelido dos pulmões) é considerado infração gravíssima, com multa de R$ 957,70, suspensão do direito de dirigir por 12 meses e retenção do veículo até a apresentação de condutor autorizado.
Dirigir o veículo embriagado (mais de 0,3 mg de álcool por litro de ar expelido dos pulmões) provoca as mesmas penas que a condição anterior, além de prisão de 6 meses a 3 anos, multa e suspensão ou proibição de obter a carteira habilitação
.
Fonte: globo.com
.
Fonte: globo.com
DST pode mudar odor corporal de homens
Pesquisadores russos fizeram uma descoberta interessante: é possível saber se um homem tem uma doença sexualmente transmissível através do cheiro do seu suor. Em um experimento, mulheres avaliaram os odores do suor da axila de um grupo de homens. Os homens que tiveram os piores odores sofriam de gonorréia.
De acordo com os pesquisadores, a mudança de odor de suor de homens que são infectados com a doença pode ter ocorrido devido a uma resposta do sistema imunológico à infecção. Já a habilidade de as mulheres identificarem a doença pelo odor pode ser um mecanismo evolutivo, que permite que as mulheres evitem inconscientemente parceiros que ofereçam riscos.
Fonte: uol.com.br
De acordo com os pesquisadores, a mudança de odor de suor de homens que são infectados com a doença pode ter ocorrido devido a uma resposta do sistema imunológico à infecção. Já a habilidade de as mulheres identificarem a doença pelo odor pode ser um mecanismo evolutivo, que permite que as mulheres evitem inconscientemente parceiros que ofereçam riscos.
Fonte: uol.com.br
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Nova vacina melhora resposta contra HIV
Uma vacina desenvolvida no Centro Nacional de Biotecnologia da Espanha não conseguiu impedir totalmente a infecção pelo HIV, mas conseguiu limitar a doença a níveis semelhantes a herpes. A vacina foi testada em 30 pessoas saudáveis, sendo que 24 receberam o medicamento e 6 receberam placebo.
Dos voluntários, 90% desenvolveram uma resposta imune ao vírus, deixando a infecção muito menos grave. Além disso, 85% deles mantiveram a resposta por pelo menos um ano. Agora os pesquisadores vão testar se a vacina também tem efeito em pacientes já contaminados pelo HIV, diminuindo a carga viral.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Cigarro mata 200 mil pessoas por ano no Brasil
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), 200 mil pessoas no país morrem por ano em decorrência do cigarro.Quem fuma adoece com uma frequência duas vezes maior que um indivíduo livre do vício. Também tem pior resistência física, fôlego, aparência e desempenho nos esportes e na vida sexual.
Para destacar a importância de parar de fumar, o médico Drauzio Varella, que lidera a campanha "Brasil sem cigarro", exibida todos os domingos no Fantástico (a última edição será dia 11/12), esteve no Bem Estar desta segunda-feira (5). Ao lado dele, participaram dois personagens da série: o mecânico Carlos Cesar Cavalheri e a auxiliar judiciária Cristiane Góes.
Em cada cigarro, um indivíduo dá cerca de dez tragadas. E o monoxímetro é o aparelho que mede o nível de monóxido de carbono no pulmão do fumante. O normal é ter entre zero e uma partícula por milhão.Drauzio explicou como o tabaco age no corpo humano, como é a saúde de um fumante e o que ocorre no organismo após a pessoa abandonar o vício.
Segundo o médico, o cigarro desencadeia quadros pulmonares graves, que fazem as pessoas se sentirem o tempo todo como se estivessem sem fôlego em uma corrida.
Depois de um tempo sem fumar, o corpo implora por nicotina. É nessa hora que o indivíduo passa por uma prova de fogo: a abstinência.
Por isso, é fundamental manter-se firme nesses momentos de provação. Com o tempo, as crises se tornam cada vez mais esparsas e menos intensas.
De acordo com Drauzio, a nicotina é a substância química que mais causa dependência e abstinência. Nesse sentido, é pior que a maconha, a cocaína e o crack.
Ao deixar de fumar, o indivíduo se empenha em contar o tempo de abstinência. Com o tempo, após cerca de seis meses, acaba esquecendo de fazer essa conta constantemente.
O médico também falou sobre fumantes passivos, que respiram até três vezes mais nicotina na fumaça que se desprende do cigarro, em relação ao que o fumante ativo inala quando traga. Por essa razão, o especialista pediu uma maior consciência para quem fuma, que não deve fazer isso em casa nem próximo de crianças, idosos ou mulheres grávidas.
Drauzio explicou, ainda, o que ocorre em caso de enfisema pulmonar. Quando se formam bolhas no pulmão, ficam retidos gás carbônico, monóxido de carbono e outros compostos tóxicos, que não conseguem sair do organismo
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar
Assinar:
Postagens (Atom)