Entenda porque nosso cérebro prega essa peça
Entenda porque nosso cérebro prega essa peça
Você já teve a sensação de ter vivido uma mesma situação anteriormente? Essa é a sensação de déjà-vu, com estimativas de que já tenha acontecido com pelo menos 1/3 da população mundial.
A expressão, que significa “já visto” em francês, é um exemplo de ilusão de memória. A pessoa acredita que esteve anteriormente em determinado lugar ou passou por tal circunstância, mas, na verdade, aquilo nunca ocorreu daquela maneira. A definição do termo foi proposta em 1983 pelo neuropsiquiatra Vernon M. Neppe no livro “The Psychology of Déjà Vu”. O déjà-vu é desencadeado por algum detalhe semelhante entre as duas situações e faz com que a pessoa duvide sobre ter vivido aquela cena, daquela mesma maneira.
Essa confusão é gerada por um erro no processo de reconhecimento da memória ou por uma sobreposição de circuitos da memória de curto e de longo prazo. “É como um falso reconhecimento que desencadeia uma sensação de familiaridade a essa nova cena”, explica Clélia Franco, neuropsiquiatra da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Essa impressão de familiaridade se explica pelo fato de a pessoa ter vivido aquele estímulo, seja através de uma foto, descrição e até mesmo na internet, e ter prestado atenção o suficiente para gravar a cena por completo em sua memória”, explica Sonia Brucki, neurologista do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia.
Essas associações são inconscientes e desencadeadas em situações que relembrem partes de uma memória armazenada. O déjà-vu envolve os lobos temporais frontais do cérebro, responsáveis por relacionar imagens vistas com as memórias.
Um estudo publicado na revista científica “Cortex”, em março de 2012, revelou que o cérebro de pessoas que experimentaram déjà-vu tem diferenças estruturais em relação aos indivíduos que não tiveram, havendo uma explicação neurológica para a reação. “As áreas envolvidas nesse fenômeno são as referentes ao processo de percepção, memória e reconhecimento, localizadas no lobo temporal, no hipocampo e na amígdala”, revela Clélia.
A expressão, que significa “já visto” em francês, é um exemplo de ilusão de memória. A pessoa acredita que esteve anteriormente em determinado lugar ou passou por tal circunstância, mas, na verdade, aquilo nunca ocorreu daquela maneira. A definição do termo foi proposta em 1983 pelo neuropsiquiatra Vernon M. Neppe no livro “The Psychology of Déjà Vu”. O déjà-vu é desencadeado por algum detalhe semelhante entre as duas situações e faz com que a pessoa duvide sobre ter vivido aquela cena, daquela mesma maneira.
Essa confusão é gerada por um erro no processo de reconhecimento da memória ou por uma sobreposição de circuitos da memória de curto e de longo prazo. “É como um falso reconhecimento que desencadeia uma sensação de familiaridade a essa nova cena”, explica Clélia Franco, neuropsiquiatra da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Essa impressão de familiaridade se explica pelo fato de a pessoa ter vivido aquele estímulo, seja através de uma foto, descrição e até mesmo na internet, e ter prestado atenção o suficiente para gravar a cena por completo em sua memória”, explica Sonia Brucki, neurologista do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia.
Essas associações são inconscientes e desencadeadas em situações que relembrem partes de uma memória armazenada. O déjà-vu envolve os lobos temporais frontais do cérebro, responsáveis por relacionar imagens vistas com as memórias.
Um estudo publicado na revista científica “Cortex”, em março de 2012, revelou que o cérebro de pessoas que experimentaram déjà-vu tem diferenças estruturais em relação aos indivíduos que não tiveram, havendo uma explicação neurológica para a reação. “As áreas envolvidas nesse fenômeno são as referentes ao processo de percepção, memória e reconhecimento, localizadas no lobo temporal, no hipocampo e na amígdala”, revela Clélia.
É possível que exista uma base ou predisposição genética para explicar o modelo neuroquímico do déjà-vu, mas, de fato, não existem explicações conclusivas sobre as causas do fenômeno, que continua a ser um mistério da psicologia humana.
Fonte: www.uol.com.br
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