sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Vida complexa surgiu em terra firme, diz estudo
REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA+SAÚDE
A imagem abaixo é de um fóssil -a esse respeito não há muitas dúvidas. A questão que tem atormentado os paleontólogos desde os anos 1940: fóssil de quê, afinal de contas?
Verisilimus/Creative Commons | ||
O fóssil da biota de Ediacara Dickinsonia costata, de 600 milhões de anos |
Uma nova e ousada hipótese, publicada na edição desta semana da revista científica "Nature", diz que a criatura ao lado, conhecida como Dickinsonia costata e com idade em torno de 560 milhões de anos, era uma espécie de líquen terrestre, e não um animal marinho, como a maioria das pessoas crê hoje.
A ideia está sendo defendida por Gregory Retallack, da Universidade do Oregon (EUA), e é importante porque se refere a um conjunto crucial de fósseis, a chamada biota de Ediacara.
Essas criaturas são os primeiros exemplos de vida multicelular -composta pela união cooperativa de muitas células num só organismo, como no corpo humano.
A maioria dos pesquisadores argumenta que esse passo-chave na história da vida teria ocorrido nos mares, levando à formação de seres como as atuais águas-vivas, por exemplo, e também outros que não deixaram descendentes vivos hoje.
Retallack, no entanto, ao examinar detalhadamente a química das rochas australianas onde a biota de Ediacara foi encontrada, diz que elas representam antigos solos de terra firme, nos quais esses organismos teriam se estruturado como os líquens modernos (que são a junção colaborativa de algas e fungos).
Outros cientistas, comentando a pesquisa, dizem que a ideia é interessante, mas demanda mais estudos.
Fonte: folha.com
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
domingo, 2 de setembro de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento
Juan Ignacio Pozo
Vivemos em uma sociedade da aprendizagem, na qual aprender
constitui uma exigência social crescente que conduz a um paradoxo: cada vez se
aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender.
Nossa sociedade vive momentos paradoxais do ponto de vista da
aprendizagem. Por um lado, há cada vez mais pessoas com dificuldades para
aprender aquilo que a sociedade exige delas, o que, em termos educacionais,
costuma ser interpretado como um crescente fracasso escolar. Que professor,
aluno ou simplesmente pai ou mãe nunca disse ou ouviu dizer que os alunos sabem
cada vez menos, que estão menos preparados? Quem nunca se deparou com
estatísticas preocupantes sobre os baixos índices de leitura e de aprendizagem
dos alunos? Contudo, ao mesmo tempo em que esse fracasso escolar cresce
assustadoramente, também podemos afirmar que o tempo dedicado a aprender
estende-se e prolonga-se cada vez mais na história pessoal e social, ampliando
a educação obrigatória, impondo uma aprendizagem ao longo de toda a vida e,
inclusive, levando a que muitos espaços de ócio sejam dedicados a organizar
sistemas de aprendizagem informal.
Nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo
como em nossa sociedade atual. De fato, podemos concebê-la como uma sociedade
da aprendizagem (Pozo, 2002), uma sociedade na qual aprender constitui não
apenas uma exigência social crescente – que conduz ao seguinte paradoxo: cada vez
se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender –, como
também uma via indispensável para o desenvolvimento pessoal, cultural e mesmo
econômico dos cidadãos. Além disso, essas demandas crescentes de aprendizagem
produzem-se no contexto de uma suposta sociedade do conhecimento, que não
apenas exige que mais pessoas aprendam cada vez mais coisas, mas que as
aprendam de outra maneira, no âmbito de uma nova cultura da aprendizagem, de
uma nova forma de conceber e gerir o conhecimento, seja da perspectiva
cognitiva ou social.
A nova
cultura da aprendizagem: da informação ao conhecimento
Neste artigo, procurarei caracterizar brevemente essa nova cultura
da aprendizagem (versões mais extensas podem ser encontradas em Pozo, 2002 ou
em Monereo e Pozo, 2001), pois estou convencido de que conhecer as
características que definem essas novas formas de aprender é não apenas um
requisito para podermos adaptar-nos a elas, criando novos espaços instrucionais
que respondam a essas demandas, como também uma exigência para podermos
desenvolvêlas, aprofundá-las e, em última análise, através delas, ajudar a
transformar essa sociedade do conhecimento, da qual supostamente fazemos parte.
Se realmente acreditamos que é possível um outro mundo – e temos de acreditar
nisso para desejá-lo – é preciso investir no conhecimento e, seguramente, na
aprendizagem.
Enquanto a imprensa tornou possíveis novas formas de ler, as
quais, sem dúvida, mudaram a cultura da aprendizagem (Olson, 1994; Pozo, 2001),
as tecnologias da informação estão criando novas formas de distribuir
socialmente o conhecimento, que estamos apenas começando a vislumbrar, mas que,
seguramente, tornam necessárias novas formas de alfabetização (literária,
gráfica, informática, científica, etc.) (Pozo, 2001). Elas estão criando uma
nova cultura da aprendizagem, que a escola não pode – ou pelo menos não deve –
ignorar. A informatização do conhecimento tornou muito mais acessíveis todos os
saberes ao tornar mais horizontais e menos seletivos a produção e o acesso ao
conhecimento. Hoje, qualquer pessoa informaticamente alfabetizada pode criar
sua própria página web e divulgar suas idéias ou acessar as de outros, visto
que não é preciso ter uma editora para publicá-las. No entanto, para desvendar
esse conhecimento, dialogar com ele e não simplesmente deixar-se invadir ou
inundar por tal fluxo informativo, exigem-se maiores capacidades ou
competências cognitivas dos leitores dessas novas fontes de informação, cujo
principal veículo continua sendo a palavra escrita, embora não seja mais
impressa. Mas – aviso aos navegantes! – não se trata apenas de aprender a
navegar pela internet para não “naufragar” de vez; é preciso considerar também
que a construção do próprio olhar ou da leitura crítica de uma informação tão desorganizada
e difusa requer do leitor ou do navegante novas competências cognitivas.
Graças a essas novas tecnologias da informação, a escola, em nossa
sociedade, já não é a primeira fonte de conhecimento para os alunos e, às
vezes, nem mesmo a principal, em muitos âmbitos. As “primícias” informativas
reservadas à escola hoje são muito poucas. Dado que a escola já não pode
proporcionar toda a informação relevante, porque esta é muito mais volátil e
flexível que a própria escola, o que se pode fazer é formar os alunos para terem
acesso e darem sentido à informação, proporcionando-lhes capacidades de
aprendizagem que lhes permitam uma assimilação crítica da informação (Pozo e
Postigo,2000). Formar cidadãos para uma sociedade aberta e democrática, para
aquilo que Morin (2001) chama de democracia cognitiva, e, mais ainda, formá-los
para abrir e democratizar a sociedade requer dotá-los de capacidades de
aprendizagem, de modos de pensamento que lhes permitam utilizar
estrategicamente a informação que recebem, para que possam converter essa
informação – que flui de maneira caótica em muitos espaços sociais – em
conhecimento verdadeiro, em um saber ordenado. Vivemos em uma sociedade da
informação que só se converte em uma verdadeira sociedade do conhecimento para
alguns, aqueles que puderam ter acesso às capacidades que permitem desentranhar
e ordenar essa informação (Pozo, 2003).
Como
conseqüência dessa multiplicação informativa, bem como de mudanças culturais
mais profundas, experimentamos uma crescente incerteza intelectual e pessoal.
Não existem mais saberes ou pontos de vista absolutos que se devam assumir como
futuros cidadãos; a verdade é coisa do passado, mais que do presente ou do
futuro, um conceito que faz parte de nossa tradição cultural (Pozo, 2003) e que,
portanto, está presente em nossa cultura da aprendizagem, mas que, sem dúvida,
é preciso repensar nessa nova cultura da aprendizagem, sem, com isso, cair
necessariamente em um relativismo extremo. Vivemos na era da incerteza (Morin,
2001), na qual, mais do que aprender verdades estabelecidas e indiscutíveis, é
necessário aprender a conviver com a diversidade de perspectivas, com a
relatividade das teorias, com a existência de múltiplas interpretações de toda
informação, para construir, a partir delas, o próprio juízo ou ponto de vista.
Ao que parece, a literatura, a arte e, menos ainda, a ciência não estão
assumindo uma postura realista, segundo a qual o conhecimento ou a
representação artística devem refletir a realidade, mas tratam de
reinterpretá-la ou reconstruí-la. Não cabe mais à educação proporcionar aos
alunos conhecimentos como se fossem verdades acabadas; ao contrário, ela deve
ajudá-los a construir seu próprio ponto de vista, sua verdade particular a
partir de tantas verdades parciais. Ou, como diz Morin (2001, p. 76), “conhecer
e pensar não significa chegar à verdade absolutamente certa, mas sim dialogar
com a incerteza”. Sem dúvida, isso requer mudar nossas crenças ou teorias
implícitas sobre a aprendizagem (Pozo e Pérez Echeverría, 2001), profundamente
arraigadas em uma tradição cultural em que aprender significava repetir e
assumir as verdades estabelecidas que o aluno – e tampouco o professor! – não
podia pôr em dúvida e, muito menos, dialogar com elas.
Entretanto,
muitos conhecimentos que podem ser proporcionados aos alunos atualmente não
apenas deixaram de ser verdades absolutas em si mesmas, saberes
insubstituíveis, como passaram a ter data de validade, do mesmo modo que
qualquer outro alimento acondicionado (nesse caso cognitivo), pronto para o
consumo (Monereo e Pozo, 2001). No ritmo da mudança tecnológica e científica em
que vivemos, ninguém pode prever quais os conhecimentos específicos que os
cidadãos precisarão dominar dentro de 10 ou 15 anos para poder enfrentar as
demandas sociais que lhes sejam colocadas. O sistema educacional não pode
formar especificamente para cada uma dessas necessidades; porém, pode formar os
futuros cidadãos para que sejam aprendizes mais flexíveis, eficazes e
autônomos, dotando-os de estratégias de aprendizagem adequadas, fazendo deles
pessoas capazes de enfrentar novas e imprevisíveis demandas de aprendizagem (Pozo
e Postigo, 2000).
O
ensino de novas competências para a gestão do conhecimento
Uma das metas essenciais da educação, para poder atender às
exigências dessa nova sociedade da aprendizagem, seria, portanto, fomentar nos
alunos capacidades de gestão do conhecimento ou, se preferirmos, de gestão
metacognitiva, já que, para além da aquisição de conhecimentos pontuais
concretos, esse é o único meio de ajudá-los a
enfrentar as tarefas e os desafios que os aguardam na sociedade do
conhecimento. Além de muitas outras competências interpessoais, afetivas e
sociais (ver, por exemplo, Monereo e Pozo, 2001), a nova cultura da
aprendizagem requer, no mínimo, ensinar aos alunos, a partir das diferentes
áreas do currículo, cinco tipos de capacidades para a gestão metacognitiva do
conhecimento (amplamente explicadas em Pozo e Postigo, 2000):
•• Competências para a aquisição de informação.
•• Competências para a interpretação da informação.
•• Competências para a análise da informação.
•• Competências para a compreensão da informação.
•• Competências para a comunicação da informação.
Todavia, mudar as formas de aprender dos alunos requer também
mudar as formas de ensinar de seus professores. Por isso, a nova cultura da
aprendizagem exige um novo perfil de aluno e de professor, exige novas funções
discentes e docentes, as quais só se tornarão possíveis se houver uma mudança
de mentalidade, uma mudança nas concepções profundamente arraigadas de uns e de
outros sobre a aprendizagem e o ensino para encarar essa nova cultura da
aprendizagem (Pozo e Pérez Echeverría, 2001).
Embora se diga que vivemos em uma sociedade do conhecimento, o
acesso a esse conhecimento culturalmente gerado não é fácil, como mostram as
crises permanentes vividas por nossos sistemas educacionais, às voltas com
demandas cada vez maiores de alfabetização – isto é, de universalização de
sistemas culturais de representação e conhecimento – não apenas escrita e numérica,
mas também científica, artística, econômica, etc. Nesse sentido, o valor
crescente do conhecimento, assim como sua gestão social em nossa sociedade,
deveria revalorizar a importância dos processos de aprendizagem ou de aquisição
de conhecimento, já que constituem uma das ferramentas mais poderosas para
essas novas formas de gestão social do conhecimento. Quem não pode ter acesso
às múltiplas formas culturais de representação simbólica socialmente
construídas (numéricas, artísticas, científicas, gráficas, etc.) está
socialmente, economicamente e culturalmente empobrecido. Em suma, na sociedade
da aprendizagem, converter esses sistemas culturais de representação em
instrumentos de conhecimento – fazer um uso epistêmico deles – requer
apropriar-se de novas formas de aprender e de relacionar-se com o conhecimento.
Esse é um dos maiores desafios a ser enfrentados por nossos
sistemas educacionais nas próximas décadas.
Referências
Bibliográficas
MONEREO, C.; POZO, J.I. En qué siglo vive la escuela?: el reto de
La nueva cultura educativa. Cuadernos de Pegagogía, n. 298, p. 50-55, 2001.
MORIN, E. La mente bien ordenada: repensar la reforma, reformar El
pensamiento. Barcelona : Seix Barral, 2001.
OLSON, D. The world on paper. Cambridge:
Cambridge University Press, 1994.
POZO, J.I.Humana mente: el mundo, la conciencia y la carne.
Madrid: Mor,ata, 2001.
____. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
____. Adquisición de conocimiento: cuando la carne se hace verbo. Madrid:
Morata, 2003.
____.; PÉREZ ECHEVERRÍA, M.P. As concepções dos professores sobre a
aprendizagem: rumo a uma nova cultura educacional. Pátio – Revista Pedagógica,
n. 16, p. 19-23, 2001.
____.; POSTIGO, Y. Los procedimientos como contenidos escolares:
uso estratégico de La información. Barcelona: Edebé, 2000.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
ELEIÇÕES
Normalmente uso esse espaço para divulgar assunto relacionados às Ciência Biológicas, mas hoje farei uma exceção, gostaria de fazer algumas ponderações a respeito do quadro que se avizinha, as próximas eleições.
Estamos entrando num período eleitoral e me parece que mais uma vez vamos perder uma boa oportunidade de discutir o futuro de nossa cidade, analisar as propostas dos candidatos, verificar seu passado, ver suas qualificações...
Ficaremos novamente naquela briga de torcidas organizadas? Bacural X Bicudo, aliás não tem bicudo dessa vez. E agora meu Deus o que será de nos! Espere, já escuto falar em "sapato" e "bengala", quanta pobreza política de minha querida gente, transformar um assunto tão sério em uma disputa cega onde não importa mais nada, ao não ser a vitória do meu "lado". Algumas justificativa mas parecem ainda mais estapafúdias: "Rouba mais faz" faz o que pelo amor de Deus? Enriquece as custas do suor de uns pobres ignorantes que tem seus votos comprados por um tapinha nas costas ou uma nota de 50 reais?, outra justificativa no mínimo curiosa é de "não perder meu voto, vou votar em quem vai ganhar" Esse sim é um analfabeto político de pai e mãe que para não "perder" o voto, como se ele não percebesse que escolher errado é a grande derrota, não só dele mas de todo o povo.
Enfim não me encontro otimista nesse momento, perdi a fé na política, perdi a fé nas pessoas, perdi a fé em governantes que não visem "seu bolso" em primeiro lugar.
Estamos entrando num período eleitoral e me parece que mais uma vez vamos perder uma boa oportunidade de discutir o futuro de nossa cidade, analisar as propostas dos candidatos, verificar seu passado, ver suas qualificações...
Ficaremos novamente naquela briga de torcidas organizadas? Bacural X Bicudo, aliás não tem bicudo dessa vez. E agora meu Deus o que será de nos! Espere, já escuto falar em "sapato" e "bengala", quanta pobreza política de minha querida gente, transformar um assunto tão sério em uma disputa cega onde não importa mais nada, ao não ser a vitória do meu "lado". Algumas justificativa mas parecem ainda mais estapafúdias: "Rouba mais faz" faz o que pelo amor de Deus? Enriquece as custas do suor de uns pobres ignorantes que tem seus votos comprados por um tapinha nas costas ou uma nota de 50 reais?, outra justificativa no mínimo curiosa é de "não perder meu voto, vou votar em quem vai ganhar" Esse sim é um analfabeto político de pai e mãe que para não "perder" o voto, como se ele não percebesse que escolher errado é a grande derrota, não só dele mas de todo o povo.
Enfim não me encontro otimista nesse momento, perdi a fé na política, perdi a fé nas pessoas, perdi a fé em governantes que não visem "seu bolso" em primeiro lugar.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
EXPECTATIVA DE VIDA NO PAÍS SOBE 25,4 ANOS DE 1960 A 2010
Os dados do IBGE também mostraram que o número médio de filhos por mulher caiu de 6,3, em 1960, para 1,9, em 2010. Segundo o levantamento do instituto, isso indica que a população brasileira está mais envelhecida. A parcela de idosos (65 anos ou mais) passou de 2,7% (1960) para 7,4% (2010).
O Censo 2010 identificou que a participação da população com idade entre 0 e 14 anos caiu de 42,7% (1960) para 24,1% (2010). A diminuição da mortalidade permitiu o aumento da participação da população em idade ativa (15 anos a 64 anos), que em 1960 era de 54,6% e passou para 68,5% em 2010.
O instituto registrou ainda que aumentou a proporção de mulheres sobre os homens. Em 1960, existiam 99,8 homens para cada 100 mulheres. Em 2010, eram 96 homens para cada 100 mulheres.
Declaração de raçaSegundo o IBGE, 90,6 milhões de brasileiros se declararam como brancos em 2010, o equivalente a 47,7% da população. No mesmo ano, 82,8 milhões de pessoas se classificaram como pardos (43,1%) e outros 14,3 milhões, como pretos. (Os termos branco, preto e pardo são utilizados no relatório oficial do IBGE.)
O levantamento também apontou que 817 mil pessoas se declararam indígenas (0,4%). Desse universo, 60,8% estavam concentrados nas áreas rurais. Do total da população brasileira, apenas 15,6% vivem na zona rural.
Santa Catarina tem a maior proporção de brancos (84%), seguido do Rio Grande do Sul (83,2%) e Paraná (70,3%). Em contrapartida, apenas 20,9% da população de Roraima se declarou branca.
A maior proporção de pardos foi registrada no Norte e no Nordeste. Na Bahia, são 17,1%, cerca de 24 milhões de pessoas que se classificaram como pardos. No Rio de Janeiro, 12,4% se declaram pretos, cerca de 2 milhões de pessoas
Fonte: globo.com
sábado, 23 de junho de 2012
Influenza: Cinco perguntas sobre o H5N1
Os cientistas sabem agora que o vírus da gripe aviária é capaz de causar uma pandemia humana.Isso faz com que enfrentar as incógnitas restantes ainda mais urgente.
A biologia do vírus da gripe aviária H5N1 é repleto de paradoxos. O vírus é difundido, mas difícil de detectar. Ela mata mais de metade das pessoas sabidamente infectadas, mas milhares de pessoas expostas não têm problemas aparentes. Parece ser apenas algumas mutações longe de ganhar a capacidade de se propagar de pessoa para pessoa, mas apesar de mais de 16 anos de ritmo acelerado da evolução, não conseguiu fazê-lo.
Esta semana vi a publicação do segundo de dois artigos que identificam mutações que dão H5N1 a capacidade de se espalhar através do ar entre furões. Os documentos, a última 1 a partir de um grupo liderado por Ron Fouchier no Erasmus Medical Center, em Roterdã, na Holanda, e do anterior 2 por Yoshihiro Kawaoka, da Universidade de Wisconsin-Madison e seus colegas, têm sido controversos, porque eles oferecem o que alguns vêem como uma receita para o desastre - que aumentam o risco de liberação acidental ou intencional de um agente patogênico mortal humano. Mas o que é mais perturbador sobre eles, dizem que muitos na comunidade da gripe, é a evidência que prevê que o vírus selvagem poderia provocar uma pandemia por conta própria. Essa ameaça faz com que os mistérios pendentes científicos sobre o vírus RNA pequeno - seu genoma apenas 14.000 letras - ainda mais premente. Aqui estão cinco dos maiores quebra-cabeças, e que os pesquisadores estão fazendo para resolvê-los.
Por que é tão bem sucedido?
Influenza H5N1 recebe o seu nome a partir da combinação de duas proteínas em sua superfície: hemaglutinina (HA) e neuranimidase. Mas existem muitas cepas diferentes do H5N1. A estirpe altamente patogénica que ocupou as manchetes durante mais de uma década foi identificado pela primeira vez em 1996. Chamado Gs / Gd porque ele foi encontrado em gansos domésticos em Guangdong China da província, é "totalmente diferente de qualquer outro vírus da gripe aviária no passado", diz Robert Webster, um virologista do Hospital Infantil St Jude Research em Memphis, Tennessee. Vírus da gripe aviária mais andar sem causar danos a bordo de aves selvagens, ocasionalmente queima em surtos letais mas de curta duração em aves domésticas. A linhagem Gs / Gd, no entanto, saltou para trás de aves em aves selvagens. Também infecta mamíferos, incluindo humanos, tigres, Pikas, gambás e muito mais. Ela se espalhou para 63 países, e é endêmica em populações de aves em seis deles.
"O que há de tão especial sobre este vírus que permite que ele se espalhou pelo mundo animal de forma tão eficaz?", Pergunta Jeremy Farrar, um especialista em medicina tropical da Universidade de Oxford, Reino Unido. Não existem respostas firmes.
Fazendas lotadas da China e dos mercados, que oferecem uma miscelânea de hospedeiros em potencial, podem ter selecionado para vírus que são adeptos a cruzar a barreira das espécies. O vírus evoluiu rapidamente em 1999 e 2000, a sua árvore genealógica brotando muitos ramos novos após os esforços para eliminá-lo entre as aves domésticas não. Durante este tempo, uma clado da linhagem Gs / Gd, conhecido como 2,2, recolheu uma mutação no PB2 , um dos três genes de polimerase que permitem que o vírus para copiar o seu genoma. A mutação é amplamente considerado ser uma adaptação a hospedeiros mamíferos.
Em 2002, por razões que ainda são pouco conhecidos, os vírus começou a pular de volta para as aves selvagens e matá-los. No início, havia apenas algumas mortes isoladas, mas em maio de 2005, clado 2.2 vírus matou mais de 6.000 gansos, patos e gaivotas em Qinghai Lake - o maior lago da China, e um ponto importante para a criação de aves migratórias. Este surto marcou o início de uma turnê mundial na qual o vírus se espalhou através do comércio de aves selvagens e as migrações para o resto da Ásia, Europa e África. Vacinação controlada do vírus em Hong Kong e no Vietnã, mas quando aplicado a esmo, ele ajudou a acelerar a evolução do vírus. No Egito, que levou ao nascimento de várias novas sub-clades 3 , eo país teve mais novos casos humanos do que qualquer outra nação a cada ano desde 2009.
Há algumas boas notícias: infecções em aves selvagens caíram acentuadamente desde 2006. Mas mesmo com linhagens antigas diminuir, novos surgem, como clado 2.3.2.1, que varreu através de aves na Ásia desde o início de 2011. "Isso é o que é de grande preocupação para mim", diz Webster. "Parece estar se tornando dominante e ele entra em aves selvagens prontamente". H5N1 pode estar evoluindo mais rápido do que nossa capacidade de compreendê-lo.
Onde ele está agora?
H5N1 parece ser tanto em todos os lugares e em nenhum ao mesmo tempo, tornando-se difícil prever quando, onde e se ele vai florescer em uma pandemia humana.
As aves selvagens carregam o vírus H5N1, mas o vírus pode ser difícil de detectar porque muito poucos adoecem. Ninguém sabe quão difundida está nos seres humanos, também.A partir de 7 de Junho, a Organização Mundial da Saúde contava 606 infecções por H5N1 em humanos, 357 deles fatais. Muitos pensam que o número real é muito maior, o que significaria que a taxa de mortalidade seria muito inferior a 60%. Peter Palese, um virologista do Mount Sinai School of Medicine, em Nova York, olharam um número de estudos que encontraram evidência de infecção pelo vírus H5N1 no sangue de pessoas saudáveis. Ele estima que 1-2% das pessoas em populações expostas ao vírus infectar, mas a maioria tem apenas sintomas leves ou não 4 .
"Em princípio, o H5N1 pode tornar-se no ar. O criticando cal sobre questi é wheth er que vai. "
Palese argumentos são controversos. Farrar, que já tratou de pacientes na Ásia, diz que a maioria dos casos que ele viu foram graves. "Se muitas infecções ligeiras foram ocorrendo, nós esperamos ver alguns pacientes menos graves no hospital, dada a maior consciência no público e da profissão médica", diz ele.
Subjacente ao debate sobre a taxa de infecção é uma má compreensão de como o sistema imunitário responde ao vírus. Pessoas infectadas produzem anticorpos e células T que reconhecem o vírus, mas ninguém sabe como estas respostas subir e descer ao longo do tempo, ou como elas se manifestam em pessoas que não apresentam sintomas. Os sinais podem também ser falsos alarmes. "Se você entrar em galinheiros todos os dias para limpar fezes de pássaros que são carregados com antígeno do vírus, você pode obter uma resposta de anticorpos sem ser infectado", diz Fouchier. Fiscalização mais rigorosa dos casos suspeitos serão necessários para resolver o debate sobre a freqüência de pessoas estão infectadas, diz Fouchier. Farrar acrescenta que a compreender como respostas imunes mudar com o tempo, tais estudos terá de ser feito ao longo de vários anos. Muitos pesquisadores têm chamado para uma melhor vigilância dos animais domésticos e selvagens, também.
Para Ilaria Capua, um virologista veterinária na Experimental Animal Health Care Institute de Veneza em Legnaro, Itália, a distribuição do vírus H5N1 é a questão mais importante e mais difícil de trabalhar fora."Qualquer previsão sobre se este vírus vai pandemia é uma função de onde está, como muito do que existe e como possível, os contatos humanos e animais são. Mas há grandes buracos negros da informação ".
Como se matar?
Pouco a pouco, os cientistas estão trazendo à tona os fatores genéticos que tornam tão mortal H5N1. O vírus tem várias mutações nos seus três genes de polimerase que permitem que se replicar de forma agressiva, e os pacientes que morrem transportar os mais altos níveis de RNA viral. Determinadas alterações HA , que codifica para uma proteína que se agarra células hospedeiras, também permitem que o vírus para infectar tecidos para além dos pulmões e do intestino, incluindo o cérebro. Esta passagem todo-o acesso ajuda o vírus para matar furões, ratinhos e pássaros, mas é aparentemente menos importante em primatas. "Nos seres humanos, ele ainda parece predominantemente como uma doença respiratória mata os pacientes", diz Malik Peiris, virologista clínico da Universidade de Hong Kong. As autópsias podem pintar um quadro mais claro, mas Peiris diz que estes raramente são permitidos na Ásia por causa das exigências culturais para todo o corpo enterros.
H5N1 também impulsiona o berserk sistema imunológico. Células imunes migram para locais de infecção e produzem substâncias químicas inflamatórias chamadas citocinas, que atraem mais células imunes. O resultado, "tempestade" uma citocina que inunda os pulmões com fluido e tecidos circundantes fatalmente danos, muitas vezes é o que mata pessoas. H5N1 desencadeia uma tempestade mais extensa do que o ser humano de gripe vírus H1N1 ou H3N2 (ref. 5 ).
Estes fatores podem explicar a gravidade dos casos registrados, mas por que não infecções são tão raros."Por que é que há dezenas de milhares de garotos correndo em torno de jogar com frangos doentes, mas só tivemos 600 infecções mais de nove anos?", Pergunta imunologista Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas em Bethesda, Maryland.
Notavelmente, os casos são muitas vezes agrupadas dentro de famílias, especificamente parentes de sangue. Essas pessoas podem ser geneticamente suscetíveis à infecção pelo vírus H5N1, ou outros podem ter variantes genéticas que os protegem. Identificar tais variantes vai ser difícil porque menos de 300 pessoas em todo o mundo ter sobrevivido à infecção, mas os estudos estão começando a revelar pistas.Palese suspeita que os casos graves simplesmente inaladas doses elevadas do vírus. Mas Peiris diz que isso não pode ser a única explicação. "Infecção e doença não são diretamente proporcionais à exposição. Noventa e nove vírgula nove por cento das pessoas que estão maciçamente expostos não têm a doença, e não têm anticorpos em seu sangue. Mas em pessoas que ficam doentes, o vírus se replica como um louco. "
Poucos meses atrás, um grupo do Instituto Wellcome Trust Sanger em Hinxton, Reino Unido, descobriram que o gene IFITM3 desempenha um papel fundamental na resposta a algumas infecções de gripe 6 . Uma variante do gene, que codifica uma proteína atrofiado, foi super-representados em pessoas que haviam sido hospitalizados com estirpes de gripe pandémica e sazonal, e até mesmo um vírus H3N2 leve funcionou amok nos pulmões de camundongos sem o gene 6 . Farrar acaba de concluir um estudo similar, de 67 pacientes asiáticos que haviam sido hospitalizados com H5N1. Os resultados, que foram apresentados para publicação, identificar variantes em dois outros genes que parecem conferir susceptibilidade ao vírus.
Será que vai se tornar transmissível em humanos?
Até agora, as pessoas parecem infectados pelo H5N1 apenas através do contato próximo com aves infectadas. Para propagar de pessoa para pessoa, o vírus teria de se tornar transmissível através de gotículas no ar. Os dois artigos publicados apenas 1 , 2demonstraram que isso é possível.
Estratégia Fouchier era de ajustar HA modo que a sua proteína reconhecida receptores nas vias aéreas superiores dos mamíferos, em vez do que aqueles na superfície de células de aves 1 . Ele, então, permitiram que o vírus passar entre furões até que evoluiu de tal forma que começou a se espalhar através da tosse e espirros. Kawaoka usou uma abordagem semelhante 2 , mas ele fundiu um mutante HA de H5N1 com outros genes de uma cepa pandêmica H1N1 2009. "Em princípio, o H5N1 pode tornar-se no ar", diz Fouchier. "A questão crucial é se ele vai."
Uma das maiores questões sobre o vírus H5N1 é por isso que não se tornou transmissível após circular por tantos anos -, mas ninguém tem uma boa resposta. Muitas das mutações que Fouchier e Kawaoka identificados já são encontrados na natureza. Ao pesquisar bancos de dados de vigilância, Derek Smith, um bioinformata da Universidade de Cambridge, Reino Unido, descobriu que muitos clados selvagens já são dois a quatro mutações longe dos sets que Fouchier e Kawaoka identificados 7 .
Smith foi incapaz de determinar o risco real porque os dados de vigilância máscaras sobre a diversidade genética do vírus. H5N1 se reproduz com erros, de modo que qualquer um paciente carrega um enxame de vírus com sutis diferenças genéticas. Os bancos de dados contêm apenas o 'consenso' seqüência, essencialmente, um mash-up da variante mais comum em todas as posições no genoma. Sequência apenas mais profundo, em que cada posição é lido muitas vezes, irá revelar todas as variantes.
"Nas pessoas que ficam doentes, o vírus se replica como um louco."
Mesmo se a mesma combinação de HA mutações que Fouchier e Kawaoka identificado surge naturalmente, ninguém sabe se o vírus se espalharia resultantes entre os seres humanos tão facilmente como fazem entre furões no laboratório. Também não é claro como é H5N1 outros genes contribuir para a transmissibilidade, ou se diferentes combinações de mutações seria obter o mesmo efeito. "Esses caras têm apenas arranhamos a superfície", diz Webster.
Fouchier e Kawaoka dizer que o valor do seu trabalho está em identificar as características físicas que tornam H5N1 transmissível. Algumas mutações permitiu HA para reconhecer os receptores de mamífero, enquanto que outros estabilizado a proteína. "Se você pegar essas características, você pode então fazer qualquer vírus da gripe ir no ar?" Pede Fouchier. A virulência de uma cepa transmissível é outro desconhecido. Uma hipótese sugere que, como transmissibilidade sobe, virulência será silenciado. Um H5N1 no ar pode reconhecer receptores nas vias aéreas superiores, por exemplo, mas é menos provável a descer para os pulmões para causar extensos danos causados por cepas selvagens. "Teoricamente, pode-se imaginar um cenário como esse", diz Pereis. "Mas eu não gostaria de apostar minha vida nisso."
Fouchier e vírus mutantes Kawaoka causou doença mais branda em furões que os seus homólogos selvagens, mas ambos os homens notar que tais comparações são enganador porque H5N1 selvagem tem de ser administrado aos animais directamente, a qual pode introduzir doses elevadas de profundidade dentro dos pulmões. E, observa Kawaoka, cepas transmissíveis não tem que ter uma taxa de letalidade de 60% para matar milhões de pessoas: a pandemia de H1N1 de 1918 teve uma taxa de mortalidade de 2,5%, ainda reivindicou cerca de 50 milhões de vidas.
O que mais poderia causar uma pandemia?
A estirpe Gs / Gd é o que é conhecido como um recombinante. Ele nasceu de uma versão da gripe do sexo, em que vírus que infectam os diferentes genes de swap mesmos celulares, e provavelmente inclui genes dos vírus H6N1 e H9N2 8 . Desde então, H5N1 de descendentes foram trocados genes principalmente com o outro. "H5N1 não é muito sexualmente promíscuo", diz Capua. "Ela gosta de recombinar dentro de sua própria linhagem." Mas o vírus H1N1 responsável pela pandemia de 2009 poderia abalar H5N1 da sua insularidade. Que a estirpe é em si um cocktail de genes de H1N1, H1N1 e H3N2 aviária humano, e inclui um conjunto de genes chamou o gene recombinante triplo-interno (TRIG) cassete, o que parece fazer os vírus da gripe mais propenso a rearranjo. "O vírus gosta de acasalar", diz Webster.
Equipa Kawaoka revelou que os dois vírus são compatíveis, e recombinar espontaneamente quando infectam as mesmas células 9 . Isto é feito mais provável pela sua capacidade para infectar partilhada porcos. Além disso, Stacey Schultz-Cherry, um virologista do Hospital Infantil St Jude Research, descobriu que os vírus recombinantes naturais contendo HA de genes do H5N1 e outros de H1N1 são melhores em se replicar em células pulmonares humanas do que qualquer um dos pais é, e que eles se tornem mais virulento depois de algumas rodadas de replicação 10 .
Wendy Barclay, um virologista do Imperial College London, alerta que embora essas experiências revelam que é possível rearranjo, não quantificar as chances de que isso acontecerá. "Se você forçar o evento, que vai acontecer, mas eu não vi ninguém fazer o experimento de uma forma mais natural", diz ela. Isso envolveria porcos habitação não infectados com aqueles que transportam a pandemia de H1N1, e as aves carregando o vírus H5N1. "Será que eles pegar ambos os vírus e não os vírus misturar?", Pergunta Barclay."É uma incógnita e um muito importante."
A vantagem de um rearranjo H5N1-H1N1 é que muitas pessoas já foram infectadas com o H1N1 e por isso pode ter alguma imunidade. Mas poucas pessoas têm encontrado qualquer um dos vírus da gripe que circulam em aves. "Acho que a grande preocupação é que um vírus puramente aviária de alguma forma cruza para nós", diz Farrar. Topos H5N1 da lista de preocupações devido à natureza grave das infecções conhecidas, mas outros subtipos poderia se transformar em pandemia primeiro.
"H9N2 pode ser um candidato pandemia igualmente plausível", diz Peiris. Ele geralmente passa despercebido, mas agachou-se entre as aves da Ásia, causou surtos ocasionais em seres humanos e pode recombinar com a gripe sazonal. Algumas estirpes já têm mutações que estão associados com maior transmissibilidade em mamíferos. H7N7 é igualmente difundida e sub-relatada. Em 2003, irrompeu na Holanda, infectando 89 pessoas e matando um veterinário. Os virologistas esperam que, ao compreender os segredos que permitem que o vírus H5N1 se espalhar e matar, eles estão em uma melhor posição para avaliar o risco representado por outros subtipos. "Com a gripe, nada é previsível", diz Capua
Fonte: nature.com
57 Mitos e lendas sem nenhuma fundamentação científica
Estou disponibilizando uma publicação no mínimo curiosa sobre o que temos de melhor da "pseusociência". São mitos, lendas e crendices populares a respeito dos mais variados temas. Vale a pena conferir.
57 Mitos e Lendas sem nenhuma fundamentação científica
57 Mitos e Lendas sem nenhuma fundamentação científica
sexta-feira, 22 de junho de 2012
100.000 visualizações do Blog do Janjão
Gostaria de agradecer imensamente aos internautas que durante os últimos meses tem acessado nosso blog, graças a ele atingimos a marca de 100.000 visualizações. Meu muito obrigado
Não tenho tido muito tempo para me dedicar ao blog, mas o farei nesse período de férias e garanto que em agosto teremos muitas novidades.
Grande abraço a todos
Não tenho tido muito tempo para me dedicar ao blog, mas o farei nesse período de férias e garanto que em agosto teremos muitas novidades.
Grande abraço a todos
domingo, 17 de junho de 2012
RIO +20
A Rio+20 é Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável,
ocorre de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Não é uma reunião para discutir
meio ambiente, mas sim como as esferas sociais e ambientais, além da econômica,
também devem ser consideradas no desenvolvimento de um país.
Para tentar explicar melhor o que é Conferência, a ONG Oxfam fez um
diagrama em rosquinha. Ele mostra que a vida humana existe entre um piso e um
teto. O piso é a necessidade social de viver, de ter acesso a alimentação, água
e conforto. Mas o teto é o quanto o ambiente pode fornecer, sem afetar as
gerações futuras.
SUSTENTABILIDADE
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o
desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem
comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o
desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Esta definição surgiu
na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
ECONOMIA
VERDE
A
chamada "economia verde" é um dos temas centrais da Rio+20. Contudo,
os países ainda não chegaram a um consenso sobre a melhor definição e alguns
países, inclusive, são contra sua utilização. Mas qual o motivo para tanta
controvérsia sobre o tema?
A
definição mais básica da economia verde é a que se opõe à economia marrom (a
atual), ou seja, seria uma economia mais preocupada com a preservação do
ambiente e sem o intenso uso de combustíveis fósseis como carvão e petróleo que
são altamente poluentes.
Mas
nada é tão simples quanto parece. Para os países em desenvolvimento,
representados pelo G77+China, dependendo de como a economia verde for definida
no documento final da Rio+20 pode levar a um comprometimento de adesão a
padrões tecnológicos e de condicionantes ao financiamento que eles temem não
conseguir cumprir. E além, acreditam que os países desenvolvidos podem usar
destas regras para criar barreiras a produtos exportados por eles. O que o G77
defende é um desenvolvimento sustentável que leve à erradicação da pobreza e
preservação do meio ambiente, mas sem a obrigação de ser por tecnologias verdes
(que podem ser caras e produzidas apenas pelos países ricos).
Já a
crítica mais pesada vem de ONGs, acadêmicos, cientistas e é compartilhada pelo
governo brasileiro: a economia verde se vale do modo de produção e consumo
capitalista, apenas tingindo de verde o que realmente é mais danoso ao
ambiente. Assim, não adianta consumir produtos que gerem menos prejuízo ao
ambiente, mas no ritmo desenfreado de hoje. O fim será o mesmo, só um pouco
adiado.
Por
outro lado a questão é: com o empoderamento da população mundial é normal que a
busca por conforto e bens aumente. É certo impedir que um chinês tenha carro
enquanto o americano tem quase mais de um carro por habitante? A solução seria
estimular a mudança do consumo e não só adaptá-lo.
Além
disso, outra forte crítica é a mercantilização dos bens naturais. Uma das
ideias da economia verde é precificar o meio ambiente, como por exemplo, o
Brasil receber para manter a Amazônia em pé e com isso garantir a captura de
CO2 e a biodiversidade local. E o mais difícil, descobrir quanto isso valeria.
Para alguns ecologistas, não é entrando no mercado que o ambiente será
preservado.
Os
defensores do mercado defendem que a economia verde tem que ser mais barata do
que a marrom para que ela realmente "pegue", já os ambientalistas
defendem a vontade política dos Estados para impor sua adoção. E a discussão
vai longe...
PIB
O PIB
(Produto Interno Bruto) é hoje o principal indicador de desenvolvimento de um
país. Quanto maior o PIB, mais desenvolvido ele é, teoricamente. Para alguns, o
PIB for per capita é um indicador ainda melhor. Mas ideia que ganha fôlego na
Rio+20 é a de que o PIB não é suficiente para medir o desenvolvimento de um
país. É necessário envolver também indicadores sociais e ambientais.
O PIB
per capita é um indicador melhor, pois divide a riqueza do país pelo número de
habitantes, mas não mostra desigualdades sociais. Para medir o desenvolvimento
social, o indicador mais utilizado hoje em dia é o IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano), mas para o ambiente não há um correspondente.
Um dos
objetivos da Rio+20 é trazer um caminho para a criação deste índice que una as
três vertentes e tem sido popularmente conhecido como índice de felicidade.
SEM
PROTOCOLOS
O
objetivo da Rio+20 não é produzir um protocolo ou um documento final com metas
que devem ser aprovadas nos países. Ela terá uma carta de intenções para os
próximos anos, não muito diferente do que foi a ECO92. Lá foram lançadas
Conferências como a do Clima e de Biodiversidade que conseguiram atingir
protocolos, como o de Kyoto (para as emissões de gases do efeito estufa) e o de
Nagoia (para a biodiversidade).
Com o
fortalecimento de programa da ONU para o meio ambiente, a Conferência deve
mostrar o caminho para se chegar ao desenvolvimento sustentável sem metas com
números
Assim como
temos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com metas para acabar com a
extrema pobreza e a fome, promover a igualdade entre os sexos, erradicar
doenças até 2015, discute-se adotar na Rio+20 os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável. Ele seria baseado em 26 temas e o prazo seria 2030.
Se
todos os temas como energia, segurança alimentar, erradicação da pobreza, água
etc. serão abordados e como serão ainda é tema para discussão durante a
Conferência. Espera-se que não se fechem as metas propriamente ditas, mas que
se abra caminho para defini-las
Fonte: globo.com
quarta-feira, 6 de junho de 2012
ONU afirma que crise ambiental no planeta é grave, mas tem solução
Metas sustentáveis não foram cumpridas, aponta relatório lançado no Rio.
Brasil precisa ficar atento ao crescimento populacional e à Amazônia.
Relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) nesta quarta-feira (6) no Rio de Janeiro aponta que nas duas últimas décadas houve agravamento do desmatamento das florestas, da pesca excessiva, da poluição do ar e da água, além das emissões de gases causadores do efeito estufa.
A divulgação acontece uma semana antes do início da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que inicia dia 13 e segue até o dia 22 de junho.
O documento denominado "Panorama Ambiental Global (Geo-5)" aponta que das 90 metas e objetivos ambientais que se tornaram referência a partir da Rio 92, apenas quatro foram cumpridas. A conferência ambiental realizada no Rio de Janeiro criou tratados para o clima, biodiversidade e desertificação, além da Agenda 21.
Mas o relatório afirmou também que há esperança e que ainda é possível obter crescimento econômico favorável ao meio ambiente, apesar dos desafios da população humana crescente, expansão da urbanização e o apetite insaciável por alimentos e recursos.
A seguir estão algumas das principais conclusões do Geo-5, quinto levantamento da saúde ambiental global e que contou com a colaboração de 600 especialistas. O primeiro panorama foi elaborado em 1997.
O relatório GEO-5 disse que foi feito progresso significativo para eliminar a produção e utilização de produtos químicos que destroem a camada de ozônio, remoção do chumbo dos combustíveis, aumento do acesso a fontes melhoradas de água e mais pesquisas para reduzir a poluição do ambiente marinho.
A redução dos riscos de saúde alcançada pela eliminação progressiva dos combustíveis à base de chumbo tem benefícios econômicos estimados em US$ 2,45 trilhões por ano (cerca de 4% do Produto Interno Bruto global).
De acordo com o panorama, houve pouco progresso em 40 metas, incluindo a expansão de áreas protegidas, como parques nacionais, enquanto pouco ou nenhum progresso foi detectado em 24 delas --incluindo as alterações climáticas, estoques de peixes e desertificação e seca.
Oito objetivos mostraram mais deterioração, incluindo a situação dos recifes de coral do mundo.
O planeta hoje
Análise dos modelos atuais mostra que as emissões de gases de efeito estufa podem dobrar nos próximos 50 anos, levando a um aumento na temperatura global de 3 graus Celsius ou mais até o final do século. Perdas na agricultura, danos de eventos climáticos extremos e os maiores custos de saúde vão reduzir o PIB global.
A região da Ásia-Pacífico vai contribuir com cerca de 45% das emissões de CO2 globais relacionadas à energia até 2030 e por volta de 60% das emissões globais até 2100, num cenário normal.
China, Índia e Coreia do Sul estão promovendo energia renovável e eficiência energética e concordaram com metas voluntárias de redução de emissões, em uma virada positiva em relação a uma energia mais verde.
Cerca de 20% das espécies de vertebrados estão ameaçadas. O risco de extinção aumenta rapidamente para os corais do que para qualquer outro grupo de organismos vivos, com a condição dos recifes de coral declinando 38% desde 1980. Retração ápida é projetada até 2050.
Os estoques de peixes diminuíram a uma taxa sem precedentes nas últimas duas décadas. A pesca mais do que quadruplicou entre os anos de 1950 e 1990, com o registro de estabilização ou diminuição até então.
Vai faltar água
Mais de 600 milhões de pessoas devem ficar sem acesso a água potável até 2015, enquanto mais de 2,5 bilhões de pessoas não terão acesso a saneamento básico. Desde 2000, os reservatórios de água subterrânea se deterioraram ainda mais, enquanto o uso mundial de água triplicou nos últimos 50 anos.
O número de zonas costeiras mortas aumentou dramaticamente nos últimos anos. Das 169 zonas costeiras mortas no mundo todo, apenas 13 estão se recuperando.
A perda anual de florestas caiu de 16 milhões de hectares na década de 1990 para cerca de 13 milhões de hectares entre 2000 e 2010. É o equivalente a uma área do tamanho da Inglaterra sendo derrubada anualmente.
Europa e América do Norte estão consumindo os recursos do planeta a níveis insustentáveis.
O consumo também aumentou na região da Ásia-Pacífico, que ultrapassou o restante do mundo para se tornar o maior usuário único dos recursos naturais. Um estudo separado da ONU descobriu que o consumo de materiais na região mais que dobrou de 17,4 bilhões de toneladas em 1992 para mais de 37 bilhões de toneladas em 2008.
O documento cita que a região da América Latina e Caribe é considerada crucial para a saúde do planeta devido à biodiversidade encontrada nos países, como o Brasil. O Pnuma cita que políticas ambientais criadas para reduzir o desmatamento na Amazônia brasileira e na Colômbia ajudaram a diminuir as emissões de gases de efeito estufa provenientes da floresta.
Nesta terça-feira (5) a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, anunciou que a devastação do bioma atingiu seu menor índice em 23 anos -- desde que satélites passaram a monitorar crimes ambientais na Amazônia, em 1988.
Se nada for feito para conter o aquecimento global, o bioma pode perder um terço de sua área até 2100 devido à seca e a queimadas. O órgão ambiental das Nações Unidas afirma ainda que é preciso atenção para o crescimento populacional e aos desafios ligados ao uso de recursos hídricos, tratamento de esgoto, contaminação da água potável e oceanos.
A ONU propõe aos países dessa região que intensifiquem políticas de preservação e alcancem modelos de desenvolvimento sustentável. Segundo o documento, apenas com essas propostas é que será possível combater desafios como a pobreza e a desigualdade social.
O que pode ser feito
O relatório disse que há necessidade de metas claras, de longo prazo para o desenvolvimento e o meio ambiente e de uma responsabilidade mais forte nos acordos internacionais.
Há também uma necessidade de mais programas que coloquem valor sobre os ecossistemas e os serviços que eles fornecem às economias, como o ar fresco das florestas, bacias hidrográficas de rios e proteção de tempestade dos manguezais.
As nações também devem incorporar o valor das florestas, rios, deltas e outros ecossistemas nas contas nacionais, colocando, assim, um preço na natureza.
*Com informações da Reuters
Fonte: globo.com
A divulgação acontece uma semana antes do início da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que inicia dia 13 e segue até o dia 22 de junho.
O documento denominado "Panorama Ambiental Global (Geo-5)" aponta que das 90 metas e objetivos ambientais que se tornaram referência a partir da Rio 92, apenas quatro foram cumpridas. A conferência ambiental realizada no Rio de Janeiro criou tratados para o clima, biodiversidade e desertificação, além da Agenda 21.
Mas o relatório afirmou também que há esperança e que ainda é possível obter crescimento econômico favorável ao meio ambiente, apesar dos desafios da população humana crescente, expansão da urbanização e o apetite insaciável por alimentos e recursos.
A seguir estão algumas das principais conclusões do Geo-5, quinto levantamento da saúde ambiental global e que contou com a colaboração de 600 especialistas. O primeiro panorama foi elaborado em 1997.
A região da Ásia-Pacífico vai contribuir com 60% das emissões globais até 2100, diz a ONU. (Foto: Joel Saget/AFP)
Metas verdesO relatório GEO-5 disse que foi feito progresso significativo para eliminar a produção e utilização de produtos químicos que destroem a camada de ozônio, remoção do chumbo dos combustíveis, aumento do acesso a fontes melhoradas de água e mais pesquisas para reduzir a poluição do ambiente marinho.
A redução dos riscos de saúde alcançada pela eliminação progressiva dos combustíveis à base de chumbo tem benefícios econômicos estimados em US$ 2,45 trilhões por ano (cerca de 4% do Produto Interno Bruto global).
De acordo com o panorama, houve pouco progresso em 40 metas, incluindo a expansão de áreas protegidas, como parques nacionais, enquanto pouco ou nenhum progresso foi detectado em 24 delas --incluindo as alterações climáticas, estoques de peixes e desertificação e seca.
Oito objetivos mostraram mais deterioração, incluindo a situação dos recifes de coral do mundo.
Análise dos modelos atuais mostra que as emissões de gases de efeito estufa podem dobrar nos próximos 50 anos, levando a um aumento na temperatura global de 3 graus Celsius ou mais até o final do século. Perdas na agricultura, danos de eventos climáticos extremos e os maiores custos de saúde vão reduzir o PIB global.
A região da Ásia-Pacífico vai contribuir com cerca de 45% das emissões de CO2 globais relacionadas à energia até 2030 e por volta de 60% das emissões globais até 2100, num cenário normal.
China, Índia e Coreia do Sul estão promovendo energia renovável e eficiência energética e concordaram com metas voluntárias de redução de emissões, em uma virada positiva em relação a uma energia mais verde.
Cerca de 20% das espécies de vertebrados estão ameaçadas. O risco de extinção aumenta rapidamente para os corais do que para qualquer outro grupo de organismos vivos, com a condição dos recifes de coral declinando 38% desde 1980. Retração ápida é projetada até 2050.
Os estoques de peixes diminuíram a uma taxa sem precedentes nas últimas duas décadas. A pesca mais do que quadruplicou entre os anos de 1950 e 1990, com o registro de estabilização ou diminuição até então.
Vai faltar água
Mais de 600 milhões de pessoas devem ficar sem acesso a água potável até 2015, enquanto mais de 2,5 bilhões de pessoas não terão acesso a saneamento básico. Desde 2000, os reservatórios de água subterrânea se deterioraram ainda mais, enquanto o uso mundial de água triplicou nos últimos 50 anos.
saiba mais
O relatório identificou o Oeste da Ásia entre as regiões de maior preocupação com escassez de água e uso eficiente da água. Mesmo com a demanda por água crescendo, os recursos hídricos renováveis per capita na região irão diminuir em mais da metade até 2025, sugerindo que mais usinas de dessalinização que usam muita energia serão necessárias.O número de zonas costeiras mortas aumentou dramaticamente nos últimos anos. Das 169 zonas costeiras mortas no mundo todo, apenas 13 estão se recuperando.
A perda anual de florestas caiu de 16 milhões de hectares na década de 1990 para cerca de 13 milhões de hectares entre 2000 e 2010. É o equivalente a uma área do tamanho da Inglaterra sendo derrubada anualmente.
Europa e América do Norte estão consumindo os recursos do planeta a níveis insustentáveis.
O consumo também aumentou na região da Ásia-Pacífico, que ultrapassou o restante do mundo para se tornar o maior usuário único dos recursos naturais. Um estudo separado da ONU descobriu que o consumo de materiais na região mais que dobrou de 17,4 bilhões de toneladas em 1992 para mais de 37 bilhões de toneladas em 2008.
Políticas ambientais reduziram desmatamento na Amazônia no Brasil e na Colômbia, afirma a ONU (Foto: Reprodução/Ibama)
Brasil, América Latina e CaribeO documento cita que a região da América Latina e Caribe é considerada crucial para a saúde do planeta devido à biodiversidade encontrada nos países, como o Brasil. O Pnuma cita que políticas ambientais criadas para reduzir o desmatamento na Amazônia brasileira e na Colômbia ajudaram a diminuir as emissões de gases de efeito estufa provenientes da floresta.
Nesta terça-feira (5) a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, anunciou que a devastação do bioma atingiu seu menor índice em 23 anos -- desde que satélites passaram a monitorar crimes ambientais na Amazônia, em 1988.
Se nada for feito para conter o aquecimento global, o bioma pode perder um terço de sua área até 2100 devido à seca e a queimadas. O órgão ambiental das Nações Unidas afirma ainda que é preciso atenção para o crescimento populacional e aos desafios ligados ao uso de recursos hídricos, tratamento de esgoto, contaminação da água potável e oceanos.
A ONU propõe aos países dessa região que intensifiquem políticas de preservação e alcancem modelos de desenvolvimento sustentável. Segundo o documento, apenas com essas propostas é que será possível combater desafios como a pobreza e a desigualdade social.
O que pode ser feito
O relatório disse que há necessidade de metas claras, de longo prazo para o desenvolvimento e o meio ambiente e de uma responsabilidade mais forte nos acordos internacionais.
Há também uma necessidade de mais programas que coloquem valor sobre os ecossistemas e os serviços que eles fornecem às economias, como o ar fresco das florestas, bacias hidrográficas de rios e proteção de tempestade dos manguezais.
As nações também devem incorporar o valor das florestas, rios, deltas e outros ecossistemas nas contas nacionais, colocando, assim, um preço na natureza.
*Com informações da Reuters
Fonte: globo.com
domingo, 3 de junho de 2012
RIO + 20 O FUTURO QUE QUEREMOS
Documento da ONU que contém as principais expectativas a respeito de um futuro próximo da humanidade, com um mundo sustentável e uma maior equidade entre as nações. Vale a pena conferir.
Rio + 20 O FUTURO QUE QUEREMOS
Rio + 20 O FUTURO QUE QUEREMOS
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Metabolismo e nutrição
Fosforilação oxidativa - Cadeia respiratória
Respiração celular - Via glicolítica
quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Enem: 600 inscrições são feitas por minuto
O prazo segue até 15 de junho e o processo é feito exclusivamente pela internet. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro.
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) teve em média 600 registros por minuto no primeiro dia de inscrições. O prazo segue até 15 de junho e o processo é feito exclusivamente pela internet. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro. Apesar do número de acessos, o MEC (Ministério da Educação) não registrou problemas na conexão com a página do Enem. Nas redes sociais, o termo "Enem" foi um dos mais citados ao longo do dia.
No ano passado, o exame recebeu mais de 6 milhões de inscrições. Desde 2009, o Enem ganhou mais importância porque passou a ser usado por instituições públicas de ensino superior como critério de seleção em substituição aos vestibulares tradicionais. A prova também é pré-requisito para quem quer participar de programas de acesso ao ensino superior, como o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), o ProUni (Programa Universidade para Todos) e o Ciência sem Fronteiras.
A taxa de inscrição permanece em R$ 35. Alunos que estejam cursando o 3º ano do ensino médio em escola pública estão isentos do pagamento. Os que não estão isentos devem efetuar o pagamento até 20 de junho por meio do boleto que será gerado durante a inscrição. O edital com todos os detalhes do Enem 2012 foi publicado na última sexta-feira, no Diário Oficial da União.
No primeiro dia do exame, os participantes terão quatro horas e meia para responder às questões de ciências humanas e da natureza. No segundo, será a vez das provas de matemática e linguagens, além da redação, com um total de cinco horas e meia de duração. A divulgação do gabarito está prevista para o dia 7 de novembro, e o resultado final deve sair em 28 de dezembro
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